Na tarde do último domingo (14/11), um homem acabou preso pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) dentro de um supermercado, em Goiânia, suspeito de cometer crime de racismo contra uma operadora de caixa do estabelecimento.
De acordo com testemunhas, o cliente se irritou quando chegou à caixa para registrar suas compras e perceber que a mulher era negra. Em protesto, segundo ainda as testemunhas, ele teria dito que “odeia preto”. “Se não bastasse a demora, ainda tinha que ser atendido por uma preta”, teria ele proferido contra a funcionária do hipermercado. O suposto caso de racismo foi testemunhado por várias pessoas.
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Uma equipe da PM, que fora acionada por testemunhas, chegou ao local por volta da 17h30 e prendeu o homem em flagrante, sob suspeita em cometer crime de racismo. Por um vídeo que o Diário de Goiás teve acesso é possível ouvir os policiais a conversar com o suspeito, informando-o que ele seria conduzido à Delegacia de Polícia Civil (PC) e que se ele não desacatasse e nem reagisse à prisão, ele não seria algemado. O suspeito, depois de ouvir os policiais, concordou e foi levado no camburão da polícia para a delegacia.
Ainda segundo testemunhas, quando percebeu que havia pessoas incomodadas com seu comportamento contra a caixa do hipermercado, e que ele poderia sofrer alguma intervenção dos demais clientes, o homem teria corrido para o estacionamento, mas foi acompanhando por testemunhas revoltadas com a atitude dele e impediram-no de deixar o local até a chegada da PM.
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No momento em que o sujeito foi colocado no camburão da PM, as pessoas começaram a aplaudir a ação ,dos policiais e ensaiaram uns gritos de ‘racista’ e palavras de ordem parabenizando os agentes pela condução do homem. No entanto, em resposta aos aplausos das pessoas e em aparente tom de deboche, o suspeito também começa a aplaudir e somente cessa quando é interrompido por uma barreira à sua frente, que era a porta do camburão fechando com ele do lado de dentro.
Além do suspeito em cometer crime de racismo, a vítima e testemunhas também foram à delegacia prestar depoimento. De acordo com a PC, o homem deve ser autuado por injúria racial.
O DG não conseguiu contato com a defesa do suspeito em cometer crime de racismo e deixa o espaço aberto para possíveis manifestações.
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