A reunião de trabalho da “Coligação Cidade Sustentável” teve clima de convenção partidária com discursos de animação dos presidentes dos partidos a uma plateia de candidatos a vereador e cabos eleitorais. Ou seja, normal, como qualquer evento de campanha eleitoral. Todos os 9 presidentes municipais da coligação marcaram presença e, em discurso improvisado, coube a eles levantar a moral dos candidatos. Informações, encaminhamentos e orientações compuseram a segunda parte da reunião do dia 13, simbolicamente escolhido pois é o número do PT.

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O prefeito candidato a reeleição, Paulo Garcia, explicou rapidamente o que é a “Cidade Sustentável” que dá nome à coligação. Segundo ele, é “o que desejamos para todos nós, cada dia com mais qualidade de vida. Que todos trabalhem pela preservação ambiental e que todos possam atingir os sonhos e desejos”. O prefeito deu um recado sobre a dupla função que ele vai ter que desenvolver ao dizer que “hora de administrar, é pra administrar. E hora de fazer política e pedir voto”.

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Os casos polêmicos que estão sob investigação no Ministério Público e na Polícia Federal não foram esquecidos. Sem citar nomes e nem entrar em detalhes, Paulo Garcia disse aos seus candidatos a vereador que “aquí mesmo não tem ninguém que esteja comprometido com atos que envergonhem homens e mulheres deste país”.

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Em discurso, o presidente do PMDB da capital, deputado Wagner Siqueira Júnior lançou a previsão de que a “Coligação Cidade Sustentável” vai eleger 25 vereadores e fazer a maioria na Camara de Goiânia. “Ninguém pode jogar pedra nele”, disse, referindo-se ao prefeito candidato Paulo Garcia. Numa sutil citação a casos que estão sob investigação, recentemente, Wagner Siqueira ressaltou que “esta é uma coligação limpa”.

O deputado e presidente do PT de Goiânia, Luis César Bueno, defendeu a candidatura de Paulo Garcia e da coligação como a que está “projetando a cidade para o futuro”. O líder petista defendeu uma campanha em que a cidade seja debatida.

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Os ex-prefeitos Darci Accorsi, Pedro Wilson e Íris Rezende foram anunciados como integrantes do conselho político da campanha à reeleição de Paulo Garcia (PT). O primeiro estava presente, os outros dois, não.

Coube ao presidente do PRTB de Goiânia, Geovane Lopes, no discurso, a criação de uma expressão: “Família Paulo Garcia”. “Aquí, agora, Paulo, a gente virou família. Quando mexe com um, mexe com todos. Igual caixa de marimbondo”, ressaltou.

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