Durante transmissão ao vivo para o anúncio da pré-candidatura de Sandro Mabel a prefeito de Goiânia, o governador do estado, Ronaldo Caiado (UB) reconheceu que teve divergências com Mabel, mas afirmou ser algo comum da vida política. Na ocasião, Caiado destacou que as divergências aconteceram principalmente na época da pandemia, quando o governador rebateu acusações de Sandro Mabel, de que o governo não queria comprar vacina contra a Covid-19.
Agora, as divergências definidas como um “momento superado”, pelo governador deram lugar a um trabalho em conjunto para definir os rumos de Goiânia. “Quando a gente está na vida pública, a gente tem que entender que não se governa sozinho, se governa com parcerias. Eu conheço o Sando Mabel desde que fomos deputados federais pelo estado de Goiás. Nós sempre tivemos imposições e isso é da vida política, é o meu estilo e cada político tem que ter também o seu”, explicou Caiado.
Segundo o chefe do Executivo, a parceria com Mabel será principalmente benéfica para a educação, não só em Goiânia, como em todo o estado. “Ele, como presidente da FIEG, tem priorizado a educação, que eu acredito ser exatamente o foco em que Goiás vai se desenvolver nos próximos 10 anos, superando os outros estados no Brasil”, afirmou Caiado.
Tivemos várias reuniões e vamos ampliar nossas parcerias também com a FIEG, com todas as ações da Federação e do Estado de Goiás.
Ronaldo Caiado
Na coletiva online, Caiado também ressaltou seu desejo em implementar soluções de gestão para Goiânia, fator que segundo Mabel foi decisivo para que ele tenha sido o escolhido pelo governador. “Nós pretendemos fazer uma frente para podermos discutir Goiânia, discutir projetos. Estou vindo não só como o político que fui durante muitos anos, mas também eu tenho uma experiência de gestão que é essa experiência que o governador quer aproveitar aqui em Goiânia”, disse Sandro.
Essa cidade ela é um reflexo para as demais cidades do interior e nós precisamos cada vez mais resgatar aquilo que sempre foi uma característica da nossa cidade, uma cidade sempre muito bem cuidada.
Caiado
Darrot, Vanderlan e Rogério Cruz
Na live, Caiado também explicou seus motivos para não ter optado pelos demais políticos que estavam no radar. Segundo o chefe do Executivo, Jânio Darrot (MDB) teve dificuldade para deslanchar num primeiro momento, e segundo as pesquisas, o eleitorado de Goiânia mostrou uma resistência pelo político não ser de Goiânia. Já o senador Vandelan Cardoso (PSB), não foi a opção de Caiado pois o governador priorizou o diálogo com quem está na base do governo.
Questionado sobre Rogério Cruz (Republicanos), Caiado afirmou que irá conversar pessoalmente e que dará satisfações ao atual gestor municipal. “Vou dar a ele uma satisfação e fazer um comunicado para que ele avalie. Respeitarei a posição dele e também quero aqui dizer que será uma discussão em altíssimo nível, um debate que será sobre problemas da cidade de Goiânia e da população da região do entorno que depende da gestão de Goiânia também”, disse Caiado.
O governador também fala que chegou a consultar o senador Wilder Morais, presidente do PL estadual, mas que ele teria optado por se manter no senado. “Wilder tem um perfil também de gestor, e foi procurado por mim várias vezes. Ele abriu mão dessa pré-candidatura alegando que hoje ele tem que prestar um serviço no qual foi eleito há pouco mais de um ano”, disse Caiado reforçando sobre a boa relação entre eles.
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