12 de setembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 19/01/2021 às 10:49

Municípios são contra mudança na tarifa do coletivo e pedem a participação do estado no sistema

Vereadores pedem ajuda a Lissauer Vieira junto à CMTC. Foto: divulgação/redes sociais.
Vereadores pedem ajuda a Lissauer Vieira junto à CMTC. Foto: divulgação/redes sociais.

Representantes de cidades da Região Metropolitana de Goiânia se encontraram com o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), nesta segunda-feira (18/1), para que seja atendido o pedido de manter a tarifa do transporte coletivo integral — como ocorre atualmente.

A reclamação dos políticos dá-se devido a um suposto estudo para que as empresas de ônibus começassem a cobrar a passagem por distância percorrida, ou seja, em tese quem toma um ônibus e desembarca perto, pagaria mais barato pela passagem, quem desembarcar mais distante da parada inicial, pagaria mais caro. Contudo essa proposta nunca fora apresentada pelas empresas, apenas comentários de estudos acerca do assunto.

O vereador de Bonfinópolis Eder Fernandes (Cidadania) disse que a passagem pode ficar mais cara para os moradores de fora de Goiânia se esse estudo for implantado.

“Eu não concordo com essa possível, ficaria mais ruim. Bonfinópolis, para se ter uma ideia, havia uma estimativa que a passagem chegaria a mais de seis reais, Hidrolândia mais de nove reais, então é horrível para as cidade menores”, disse Eder, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Bonfinópolis, à reportagem do Diário de Goiás.

Ainda de acordo com o parlamentar, há uma nova reunião marcada para esta semana com representantes da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) para ser discutido o assunto. Eder disse ainda que se a proposta for aprovada, várias pessoas poderão perder seus empregos, pois nenhuma empresa quererá pagar uma passagem aos seus funcionários a seis, sete reais.

Além de Bonfinópolis, Hidrolândia, Aragoiânia, Bela Vista, Bonfinópolis, Caldazinha, Goianápolis, Teresópolis de Goiás, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio, Brazabrantes, Abadia de Goiás e Guapó tiveram um representante buscando melhorias para o setor.


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