05 de dezembro de 2025
Investigação • atualizado em 08/08/2025 às 12:28

MP deflagra operação contra suposta ‘rachadinha’ na Vigilância Sanitária de Caldas Novas

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, documentos e R$ 6.362 em espécie
MPGO e Polícia Militar durante cumprimento de mandados em operação contra fraude na Vigilância Sanitária de Caldas Novas. Foto: 5ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas.
MPGO e Polícia Militar durante cumprimento de mandados em operação contra fraude na Vigilância Sanitária de Caldas Novas. Foto: 5ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas.

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, deflagrou na manhã desta sexta-feira (8) a Operação Vigilância Contaminada, que apura a prática de peculato por meio de um suposto esquema de “rachadinha” envolvendo fiscais da Vigilância Sanitária do município.

O Promotor de Justiça Wessel Teles de Oliveira declarou que foram cumpridos seis mandatos de busca e apreensão, inclusive na sede do Núcleo de Vigilância Sanitária do município de Caldas Novas e que a investigação busca coletar elementos probatórios quanto à suposta prática de rachadinha: “Isto é, a apropriação de valores correspondentes a horaistas fictícias, por parte de parcela dos servidores da Vigilância Sanitária. Além do cumprimento à busca e apreensão, foram afastados dois fiscais da Vigilância Sanitária.”

A investigação foi iniciada em abril de 2025 e apura irregularidades na concessão de horas-extras fictícias e no descumprimento da jornada de trabalho por parte de fiscais da Vigilância Sanitária. Segundo o MP, os valores pagos indevidamente seriam repassados, de forma irregular, a outros servidores responsáveis pelo controle de ponto e atribuição dessas horas-extras.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, documentos e R$ 6.362 em espécie. A ordem judicial foi expedida pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caldas Novas.

A operação contou com a participação de sete promotores de Justiça, servidores do MPGO e apoio da Polícia Militar de Goiás. O caso segue sob investigação.


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