O ministro Alexandre de Moraes proibiu, nesta quarta-feira (14), que Monark espalhe fake news sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado, que analisou o caso no âmbito do inquérito que investiga atos do 8 de janeiro, decidiu que a pena para o descumprimento é multa de R$ 10 mil.
Além disso Alexandre de Moraes determinou, em mesma decisão, o bloqueio imediato de novos canais, perfis ou contas utilizadas por Monark. Isso por que o influenciador criou outros após o bloqueio inicial determinado em janeiro deste ano. No Rumble, um dos poucos lugares onde ele consegue se pronunciar, Monark afirmou que segue sendo censurado pelo TSE.
“Pode ser que seja o último, pode ser que não. Fomos censurados novamente pelo Xandão […] Quanto mais poder que a gente aceitar que o Alexandre de Moraes usurpe a si à revelia da constituição, mas poder ele vai ter e não vai entregar esses poderes”, acrescentou”, disse em live realizada na plataforma.
Bruno Monteiro Aiub, nome verdadeiro de Monark, tem sido alvo de ações judiciais e bloqueios desde fevereiro de 2022, quando foi demitido do podcast Flow. Ele foi demitido por defender, durante um dos programas, a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. O youtuber, mesmo depois de tudo, continua sem entender a diferença entre direito de opinião e expressão e situações que são consideradas crimes, como apologia ao nazismo.
Além de perder vários processos, em novembro de 2022, o seu canal do YouTube foi desativado, também por decisão judicial e, em janeiro deste ano, o Twitter de Monark foi derrubado pelos mesmos motivos.