Mais uma vez o youtuber Monark e o deputado eleito com mais votos por Minas Gerais, Nikolas Ferreira (PL), foram retirados de uma rede social. Dessa vez, novamente o Twitter baniu ambos por decisão judicial que fez com que suas contas fossem “retidas” nesta sexta-feira (13).
Os perfis, que aparecem indisponíveis agora, foram retirados do ar por seus motivos, segundo a Justiça. No Caso de Monark, que já é conhecido por escrever várias publicações polêmicas, chegou dizer que “entendia” e, de certa forma, compactuava com os atos terroristas de Brasília que aconteceram no último domingo, dia 8.
Nikolas Ferreira, por sua vez, chegou a colocar em cheque diversa vezes os resultados da eleição presidencial de 2022 e das urnas eletrônicas. Sobre sua conta retida, ele publicou um vídeo no YouTube em que afirmou que seu Instagram e no Facebook também foram derrubadas no Brasil. Além disso, o perfil do parlamentar no TikTok está indisponível. A reportagem do Diário de Goiás confirmou que os perfis do deputado eleito estão foram do ar.
“Mais uma vez derrubaram meu Instagram sem nenhum tipo de notificação, eu não sei por que e não tenho acesso aos autos”, disse ele, completando que suas contas saíram do ar após ele tentar mostrar “evidências com relação a responsabilização de Flávio Dino [ministro da Justiça] nos atos de vandalismo de 8 de janeiro e pedido ao Alexandre de Moraes [ministro do STF] para averiguar” situação.
O vídeo de Nikolas começou a circular nas redes sociais de apoiadores do político e, em resposta, as pessoas que concordam com ele e, consequentemente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusam a situação de “censura”.
O G1, em reportagem sobre o caso, afirmou que falou com a Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, mas o grupo respondeu que não iria comentar o caso. Já o Twitter e o TikTok não retornaram a imprensa.
Antes, tanto Monark, quanto Nikolas, tiveram contas suspensas nas redes sociais, como dito anteriormente. A diferença de perfis suspensos e retidos, porém, é que o “suspenso” se refere a uma decisão própria da plataforma e o “retido” para tratar de uma ordem da Justiça.