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Cidades
| Em 9 meses atrás

Membros de quadrilha são presos por aplicar golpes por meio da OLX

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A Polícia Militar prendeu dois membros de uma quadrilha que aplicava golpes por meio do site de compra e venda OLX. Para enganar as vítimas, os suspeitos iniciavam o contato com o vendedor do produto, simulavam uma transferência bancária falsa e se passavam pela própria empresa, enviando um e-mail com um comprovante falso.

Além disso, avisavam sobre supostas taxas adicionais para garantir o pagamento e reembolso desses extras. Após o processo, é combinado o local de entrega da mercadoria, que era despachada para outras cidades, como por exemplo Brasília, São Paulo e Curitiba, sendo revendido.

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Os policiais chegaram até os suspeitos após uma vítima, que já havia “vendido” o notebook, suspeitou que os mesmos golpistas haviam marcado para comprar seu celular. Para não cair no golpe novamente, ele acionou uma viatura da força tática no 6º Batalhão, comandada pelo sargento Carmo.

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Segundo o sargento, a equipe encontrou a vítima no Setor Coimbra, em Goiânia, informando que havia caído em um golpe da OLX. “[Informou] que essa quadrilha estaria tentando aplicar um golpe novamente, onde ele pediu o apoio da equipe que se deslocou até o Setor Pedro e conseguiu realizar a prisão de dois indivíduos”, explicou sobre a ação.

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Golpe

Em depoimento para a polícia, a vítima informou que havia feito a entrega do notebook e percebeu a solicitação de algumas taxas, mas que o dinheiro não entrou. De acordo com ele, a desconfiança surgiu após a cobrança de uma taxa alta.

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“Eu fiz a entrega, entreguei meu notebook e vi que estava pedindo algumas taxas, mas nada do dinheiro. Aí eu paguei essas taxas e não ganhei nada. Teve uma taxa gigantesca e eu comecei a desconfiar”, afirmou.

O golpe era aplicado por uma quadrilha com membros de idade de 18 e 19 anos, e operam há pelo menos um mês. Segundo a Polícia Militar, há registros de casos semelhantes.

Os produtos obtidos de forma fraudulenta por meio dos golpes já foram enviados pelos Correios, mas a Polícia Civil entrou em contato com o serviço postal para interceptar e devolver para as vítimas.

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Maria Paula

Jornalista formada pela PUC-GO em 2022 e MBA em Marketing pela USP.