Após repercussão de que o MDB estaria montando uma “chapa da morte” para concorrência das eleições municipais, o presidente estadual do partido, Agenor Mariano, contestou a afirmativa. Em entrevista ao Diário de Goiás, nesta segunda-feira (20), o político assegurou tratar-se, na verdade, de uma chapa voltada à vida, sinalizando a vitória.
“Eu acredito que é a chapa da vida, porque no ponto de vista da probabilidade, tem mais condições de ocupar as cadeiras da Câmara”, pontuou Mariano. “Tendo em vista que é a chapa que mais vai fazer vereador, significa que é a chapa da vida. A chapa da morte é aquela que tem vários candidatos e vai fazer só um ou dois”, salientou o presidente do partido.
A expectativa, conforme o político, é eleger de 10 a 13 vereadores em Goiânia. “A chapa conta com mais de 15 nomes fortes”, afirma. Para isso, explica que as novas regras eleitorais poderão contribuir com o resultado.
“Com o novo regramento eleitoral, com menos candidatos que tivemos nas eleições passadas, com certeza ajuda na questão da proporcionalidade. Quanto mais votos tiverem os candidatos da chapa, mais vamos conseguir fazer vagas no Parlamento, porque o sistema de sobra foi alterado. Então essa mudança foi significativa e vai beneficiar as chapas mais fortes”, justificou.
De acordo com Mariano, o sistema de sobra não levava em consideração a votação individual do candidato. Porém, nas próximas eleições, poderá ampliar o número de eleitos pela sigla. “O candidato que for pela sobre tem que ter cerca de 20% dos votos do coeficiente eleitoral. Estamos falando de um coeficiente eleitoral que vai gerar entre 17 e 18 mil votos”, frisou.
“Esse é um regramento que, as chapas que tiverem muitos candidatos fortes, quando fizerem o rodízio das sobras, vai parar no mesmo lugar. A expectativa do MDB é de fazer seis vagas por coeficiente e, mais ou menos, seis vagas por sobra”, acrescentou Agenor.