Cientes da dificuldade que a nova negociação da Celg com a Eletrobrás (leia aqui) pode gerar no processo eleitoral contra o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), aliados do tucano resolveram ajustar o rumo da artilharia. Pelo menos de boa parte dela.
Na verdade, decidiram retomar um velho alvo.
Orientado por auxiliares, o tucano acaba de reabrir por terceiros sua antiga guerra com o ex-presidente Lula na tentativa de fazer dos fatos como descreve uma campanha contra.
De maneira sutil, como característico, os governistas buscam reacender as chamas da batalha.
O plano está em ação, com os aliados do tucano atacando pelas beiradas e posicionando o governador, de antemão, como a vítima de um “ex-presidente rancoroso preocupado com o Governo de Goiás” a ponto de colocar em jogo até mesmo o projeto nacional do partido.
A nova estratégia enaltece ainda a vaidade política de um Estado que interfere tanto nas eleições presidenciáveis, quanto os escândalos de corrupção interferiram no dia a dia dos moradores de Anhanguera, no sul goiano.
O número de eleitores de Goiás representa 3% do eleitorado do País.
Mas já que internamente a campanha não é com ele, pois a oposição não concluiu sua guerra civil, Marconi elege um adversário que outrora chamou de “canalha”, ataque que até agora não foi respondido.
Sem bate e volta, ele tem grandes chances de fazer desse limão uma limonada para refrescar os acalorados debates contra sua gestão.
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