08 de agosto de 2024
Lênia Soares

Mais uma polarização de Marconi com Friboi: Glória Pires X Tony Ramos

Dois globais. De um lado, Tony Ramos e “Friboi, o nome de confiança”, ainda que referindo-se à marca da carne. Do outro, Glória Pires e o “governo de Goiás avançando com políticas responsáveis”.

Junior Friboi (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB). Quem escolher? Se eu fosse você…

Uma polarização tão intensa que chega a apelar para a ficção. E a ficção pode, de fato, ser o melhor recurso para a campanha eleitoral extemporânea em curso no Estado de Goiás.

A disputa pelo pleito de 2014 já começou.

Aos que querem diversão, não há ingressos para o espetáculo. Basta acompanhar um ou dois eventos dos pré-candidatos e se fartar com shows de berrante e ensaios de montaria.

Enquanto um se esforça para tocar o instrumento, o outro se equilibra sobre o(s) equídeo(s). Um malabarismo pelo poder da canetada.

Se Friboi faz festa de filiação com vice-presidente da República, Marconi faz marcha contra reforma tributária em Brasília ao lado de peemedebista.

Se Friboi reclama da administração de Marconi – que ajudou a eleger em 2010, e não foi a primeira vez –, Marconi manda recado, via secretário, contra financiamento do BNDES a Friboi.

O mesmo BNDES responsável também por empréstimo bilionário direto ao governo estadual – e ajudinha indireta, na campanha passada em Goiás, pode-se dizer.

Se Friboi jacta-se do poder econômico pessoal, e o grupo do qual é sócio pode folgadamente contratar Ana Maria Braga e Tony Ramos para suas peças, Marconi banca Glória Pires em nome do governo de Goiás.

Um toma lá, dá cá sem fim de referenciais subliminares, tudo dentro da legalidade objetiva de posses e cargo.

Como em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher… 


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