O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal após os episódios que o petista chamou de ‘bárbarie’, em Brasília onde terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Esplanada dos Ministérios e os Três Poderes, provocando vandalismo e caos neste domingo (08).
Lula nomeou o secretário-executivo do Ministério Público Ricardo Garcia Cappelli como interventor da Segurança Pública, que responderá diretamente à presidência da República. O presidente ainda disse que ‘fascistas fanáticos’ que abominam política, invadiram a sede do Governo.
O presidente ainda destacou que considerou que houve falta de segurança indicando leniência do Governo do Distrito Federal, por isso, foi necessário a intervenção e claro, prometeu punição aos envolvidos.
“Nós achamos que houve falta de segurança e eu queria dizer que todas essas pessoas que fizeram isso serão encontradas e serão punidas. Eles vão perceber que democracia garante o direito de liberdade, de livre comunicação, de livre expressão, mas também exige que as pessoas respeitem as instituições que foram criadas para defender a democracia”, destacou.
Também não faltaram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao qual também atribuiu responsabilidade nos atos. “O genocida não só provocou isso. Não só estimulou como quem sabe está estimulando ainda pelas redes sociais lá de Miami onde ele foi descansar”, se referindo à viagem que Bolsonaro fez aos Estados Unidos e por lá deve ficar pelos próximos dois meses.
Lula disse que o assunto será apurado é que se for necessário, policiais coniventes serão punidos. “Os policiais que participaram disso não poderão ficar impunes e não podem participar da corporação porque não são de confiança da sociedade brasileira. Eu espero que a partir deste decreto a gente possa cuidar da segurança do DF mas garantir de uma vez por todas que isso não se repetirá no Brasil. É preciso que essas pessoas sejam punidas de forma exemplar”, destacou.
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