17 de dezembro de 2024
Golpe

Líder de organização criminosa que aplicava golpe do Novo Número é preso em Goiânia

O caso foi registrado no sul do país em 2020, mas as investigações começou apenas no ano passado
(Foto: Divulgação / Polícia Civil)
(Foto: Divulgação / Polícia Civil)

O líder de uma organização criminosa que aplicava Golpe do Novo Número, foi preso em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido cometido em 2020 contra uma idosa que mora no Paraná. Após descobrir que a organização criminosa é de Goiás, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) enviou todo o processo para o estado, onde iniciou-se as investigações.

O caso foi registrado no sul do país em 2020, mas as investigações começou apenas no ano passado. Durante as investigações, a equipe policial cumpriu dois mandados de prisão temporários contra beneficiários dos depósitos, frutos dos golpes aplicados pela organização.

Após a prisão dos dois envolvidos no esquema, a polícia identificou durante as investigações dois cooptadores de contas, e os dois tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça de Goiás.

No cumprimento de um desses mandados, uma mulher foi presa em outubro do ano passado. Em seguida as equipes policiais deram início as buscas para encontrar o homem apontado como líder da organização, mas sem sucesso.

De acordo com a polícia o líder do grupo tinha oito procedimentos em seu desfavor, em Goiás ele foi preso no ano passado pelo mesmo crime, e nos registros policiais tem vítimas de Goiás, Paraná e São Paulo.

Durante as investigações, os policiais conseguiram encontrar o local em que o individuo estava se escondendo, e na última segunda-feira, 9, deram cumprimento ao mandado de prisão contra o líder da organização.

Na ação a equipe policial apreendeu com o suspeito um carro avaliado em mais de R$ 150.000,00 e levantaram que ele recebia por semana o equivalente a R$ 15 mil com os golpes.

O suposto líder da organização criminosa se encontra nesse momento à disposição do Judiciário goiano. E segundo as informações do Delegado William Bretz, as investigações vão continuar, no intuito de identificar outros membro do grupo e também outras vítimas da organização.

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