A liberação do viaduto da Jamel Cecílio na divisa do Jardim Goiás com o Setor Pedro Ludovico, deve sofrer atrasos após um guindaste ter tombado no canteiro de obras na última terça-feira (7), atingindo algumas casas. O elevado deve ser concluído somente em agosto ou setembro. A expectativa era que ainda em julho o tráfego de veículos fosse autorizado, com a conclusão parcial do complexo viário, que será totalmente concluído somente no final do ano.
“De certa forma prejudica um pouco, porque deveríamos estar trabalhando, e de certa forma será uma semana morta, pra nós cada dia é precioso. Não podemos desperdiçar dias da nossa atividade de uma forma geral”, disse o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan Mattos.
O secretário relatou que no canteiro de obras além do guindaste tombado, há ainda outros três que vão colocar as 36 vigas de sustentação do elevado.
O complexo viário inclui três elementos de engenharia. As obras se assemelham às que foram feitas no cruzamento da Av. 85 com a T-63. A Avenida Jamel Cecílio vai passar pelo elevado sobre toda a obra; Essa parte será a primeira a ser concluída e liberada. No nível da Alameda Leopoldo de Bulhões será construída uma rotatória, na rua já existente; e a Marginal Botafogo passará em trincheira por baixo de tudo.
Ao lado do viaduto será erguido um monumento em estrutura metálica de uma mão como se estivesse dedilhando um violão, representando, simbolicamente, o traçado da obra, sendo o elevado o braço e a rotatória, a boca do instrumento, uma homenagem à arte musical goianiense.
Indenização
O Município não fará a indenização das famílias que viviam no local. A justificativa para não indenizar é que os imóveis estarão em área de ocupação irregular, num espaço público e há legislação existente que proíbe o ressarcimento nessas condições. O titular da Seinfra, Dolzonan Mattos, avalia que as pessoas receberam um apoio, mas não financeiro.
“Houve uma assistência de apoio, as pessoas não tiveram qualquer tipo de problema. Agora é preciso explicar que as pessoas estão numa área de invasão, aquela região é a alça da Marginal Botafogo, no sentido Centro, e a prefeitura não pode indenizar benfeitorias em invasão, tem que ser feita a remoção. A questão dos estragos feitos talvez possa caber a empresa que está executando o serviço ou a própria construtora, já que houve uma subempreitada”, relatou.
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