A ordem dos fatores não altera o resultado.
Com pequenas variações nos índices de liderança, governistas e oposicionistas divergem no varejo, mas se encontram no atacado.
Em um momento político em que o rigor na veracidade dos fatos tende a zero, a única leitura real das pesquisas divulgadas ao alcance do eleitor (Serpes, Verus, Fortiori) é da polarização evidente entre Iris Rezende (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB).
Atendidos aqui, atacados acolá, a nova batalha do processo sucessório partiu para o campo das pesquisas.
Embalados pelo rótulo da ciência, os argumentos políticos se travestiram da impessoalidade nas vozes de representantes partidários e formaram um novo espaço de guerra.
De um lado, o presidente do PMDB estadual, Samuel Belchior, desqualificando os números da Fortiori.
Do outro, Paulo de Jesus, presidente estadual dos tucanos, criticando os resultados do instituto Verus de um mês atrás e comemorando agora os dados refutados pelo deputado peemedebista.
Um bate e volta que só contribuiu para a campanha extemporânea autorizada.
Aos eleitores, a leitura de inverdades generalizadas que se instalaram na esfera pública com tanta profundidade, que já transitamos por entre elas com naturalidade.
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