Os atos terroristas que aconteceram contra os 3 poderes em Brasília, no último domingo (8), repercutiram nacional e internacionalmente. Instituições de Justiça e federações de diversos segmentos manifestaram seu repúdio contra as ações de vândalos bolsonaristas.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) demonstrou sua indignação quanto os atos que atentaram contra as instituições. Em nota, o órgão afirma que condena os atos antidemocráticos. “Invasão a prédios públicos dos três poderes legitimamente constituídos, agressão a agentes das forças de segurança, contestação da vontade democrática da maioria dos eleitores, nada disso pode ser tolerado, sob pena de corrosão da democracia e do bem-estar social”, disse o MP.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), lamentou as ações terroristas e salientou que defende a punição do organizadores e participantes do atos de vandalismo. “A CNC manifesta o seu mais profundo repúdio aos atos antidemocráticos e reafirma o compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito. A Confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifesta nas urnas pela sociedade brasileira”, escreveu.
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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também se posicionou afirmando que “repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito”. O presidente da instituição, Isaac Sidney, disse estar perplexo com as cenas de destruição. “As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8) causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”, pontuou.
A cúpula do Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho e o Superior Tribunal Militar, demonstraram indignação e expressaram “solidariedade às autoridades legitimamente constituídas e que são alvo dessa absurda agressão”. Se dirigindo aos brasileiros, ressaltaram “o compromisso de que o Poder Judiciário seguirá firme em seu papel de garantir os direitos fundamentais e o Estado Democrático de Direito, assegurando o império da lei e a responsabilização integral dos que contra ele atentem”.
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