As incertezas envolvendo as candidaturas ao Governo do Estado, bem como as indefinições sobre as coligações nacionais e regionais entre os partidos, têm atrapalhado a formação das chapas para deputados estaduais e federais no cenário goiano.
Deixados para o segundo plano, os pré-candidatos à Câmara Federal ou à Assembleia Legislativa vivenciam um momento de instabilidade política.
A situação atinge, principalmente, os pequenos partidos. Com o quadro de alianças ainda aberto, eles mapeiam nomes em todas as regiões e traçam estratégias deixando margem para possíveis novas parcerias.
Questionados sobre o assunto, a maioria dos deputados goianos dizem não ter respostas por falta de definições partidárias.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o deputado Hélio de Sousa (DEM) expôs a dificuldade e afirmou que o clima é de insegurança entre os que almejam disputar a reeleição.
“Ninguém sabe, ao certo, como vai ficar. Isso tem afetado muitos pré-candidatos que não podem, sequer, organizar uma estrutura para a campanha eleitoral”, declarou o parlamentar.
Nos bastidores, alguns nomes da situação estadual, que já eram certos como candidatos, agora dizem não ter nada definido. “Estamos aguardando a resposta do governador. Ainda não sabemos se ele será candidato”, relatou um pré-candidato da base tucana.
Em resposta a nova demanda, o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), em entrevista à Vinha FM, disse que conversará com todos a partir de abril.
Na oposição, alguns partidos, como o PSC, que compõe a terceira via, se organizam individualmente, com brechas para uma composição mais ampla e proporcional.
Leia mais sobre: Lênia Soares