O setor de comércio é muito abrangente, pois inclui centenas de atividades ligadas à comercialização (compra e venda) de bens. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)
O setor de comércio varejista em Goiás registrou um aumento de 2,2% em janeiro em relação a dezembro de 2023, atingindo seu nível mais alto de vendas ajustadas sazonalmente desde agosto de 2015. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e validados pelo Instituto Mauro Borges, através da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Na comparação com o mesmo mês de 2023 e no acumulado do ano, o crescimento foi de 4%, impulsionado principalmente pelas vendas de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação (28,14%), hipermercados e supermercados (11,8%) e produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,7%).
No acumulado de 12 meses, o comércio goiano registrou um aumento de 0,8%, com destaque para as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,9%) e hipermercados e supermercados (5,6%).
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, ressaltou a importância do comércio goiano para a economia local, destacando seu papel na geração de empregos e renda. O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, enfatizou a relevância do crescimento do comércio goiano, salientando que os resultados de janeiro representam um marco desde 2015.
O comércio varejista ampliado, que inclui outras categorias além do varejo tradicional, registrou oito meses consecutivos de crescimento em janeiro de 2024, com um aumento de 2,3% na variação mensal ajustada sazonalmente. Nas comparações interanual e acumulada no ano, o aumento foi de 6%, com destaque para as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (10,1%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%).
Vale ressaltar que o setor de comércio, assim como da prestação de serviços, também é muito abrangente, pois inclui centenas de atividades ligadas à comercialização (compra e venda) de bens. Os bens que são comercializados pelo comércio, produzidos pelos setores primário e secundários, são classificados como bens materiais.
No cenário nacional, o comércio brasileiro também teve um desempenho positivo em janeiro de 2024, com aumentos de 4,1% nas comparações interanual e acumulada no ano, e de 1,8% na variação acumulada em 12 meses.
A PMC fornece indicadores sobre o comportamento do comércio varejista no país, analisando a receita bruta de revenda em empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.
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