Conciliando a pré-candidatura ao Senado com a Secretaria da Fazenda de São Paulo e com a coordenação do projeto econômico do governador de São Paulo, Joao Doria (PSDB) para a presidência da República, o ex-ministro Henrique Meirelles (PSD) planeja dedicação exclusiva à campanha em Goiás a partir de fevereiro. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (16/12), em Goiânia.
A expectativa é que até janeiro ele entregue todo o projeto do plano econômico para que a equipe do governador João Doria toque durante a campanha e se descompatibilize do cargo que vem ocupando desde o início da gestão tucana em São Paulo. “Ao redor de fevereiro, [expectativa de] eu me dedicar à campanha”, destacou Meirelles em coletiva com jornalistas na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) antes de encontro com deputados estaduais.
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Questionado sobre qual será o caminho de sua candidatura em 2022, Meirelles pontuou que ainda há tempo para definição. O ex-ministro tem uma longa relação de amizade com o governador Ronaldo Caiado (DEM) e também uma “excelente impressão” do prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB). A decisão deverá ser tomada “no máximo em abril”.
“Eu tenho uma relação excelente de muita amizade com o Ronaldo Caiado. Ele foi a primeira pessoa que me convidou para voltar ao Brasil e ser candidato aqui em Goiás quando eu ainda era presidente do banco em Boston. Temos uma relação de longo prazo, muito boa. Agora, eu também conversei recentemente com o Gustavo Mendanha, tive uma excelente impressão dele. Em resumo, isso também é algo que deve ser decidido no devido tempo. Acredito que até março, no máximo abril, devemos ter uma definição dessa composição”, destacou.
Se a filiação de Lissauer ao PSD está sacramentada, Meirelles ainda coloca dúvidas. “Ainda não. O Lissauer tem uma excelente relação conosco, particularmente comigo que decidiu me apoiar”.