22 de novembro de 2024
Atos anti-democráticos

“Grupo de aloprados” insiste em contestar resultado das eleições, reforça Lula

À lideranças de partidos do Congresso Nacional, Lula voltou a dizer que quem atentou contra a democracia será punido
Lula volta a dizer que quem atentou contra a democracia será punido: "grupo de aloprados" (Foto: Reprodução/TV Brasil)
Lula volta a dizer que quem atentou contra a democracia será punido: "grupo de aloprados" (Foto: Reprodução/TV Brasil)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que ‘grupo de aloprados’ e ‘gente que tem pouco senso de rídiculo’, insiste em contestar sua vitória nas eleições de outubro de 2022. A referência foi feita nesta quarta-feira (11/01) durante encontro com deputados e senadores aos manifestantes que desde o fim do pleito pedem anulação do resultado e até intervenção militar no Brasil.

“Lamentavelmente, o presidente que deixou o poder dia 31 não quer reconhecer a derrota. Ainda hoje vi declarações dele não reconhecendo a derrota”, salientou fazendo referência a uma postagem que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez nas redes sociais durante esta madrugada (11), mas apagou na sequência

“Eu só posso considerar um grupo de aloprados ou um grupo de gente com pouco senso de ridículo, porque já entraram na Justiça e a Justiça qual foi o resultado eleitoral. Já indeferiu o processo deles e ainda condenou o partido que entrou com o processo a pagar uma multa grandiosa do fundo partidário”

Lula em encontro com senadores e deputados

O Partido Liberal, de Bolsonaro, chegou a entrar com um processo na Justiça Eleitoral, pedindo anulação dos votos das urnas fabricadas antes de 2020. Se tivesse avanço, a ação poderia reverter o resultado do pleito. Por outro lado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aplicou uma multa de mais de R$ 22 milhões à legenda, alegando que a tese apresentada não tinha sentido.

Lula destacou que o que vem acontecendo é uma sucessão de mentiras sobre as urnas eletrônicas. “Tem gente que quando conta a primeira mentira não consegue mais parar de mentir porque é preciso de justificar a primeira mentira o resto da vida. É o que está acontecendo neste país”, salientou.


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