Os governadores dos estados de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e o vice do Maranhão estiveram reunidos nesta sexta-feira (4). Em pauta a discussão visando o desenvolvimento regional, passando por ações de infraestrutura, logística e financiamento de projetos.
“Alimentamos o Brasil. Nós estamos ajudando muito o Brasil e por isto precisa ter um olhar diferente para estes estados. O Fórum já é uma realidade. Já há uma assessoria técnica trabalhando em diferentes áreas, projetos estratégicos para a região”, afirmou o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB).
Esta foi à segunda vez que o Fórum de Governadores Brasil Central é realizado em Goiânia. O presidente do Consórcio Brasil Central é o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
O chefe do executivo goiano destacou que há muitas particularidades, mas principalmente pontos convergentes entre os estados participantes do Fórum.
“Todos estes estados têm afinidades e complementariedades. Por exemplo, estamos estabelecendo uma parceria com o governador Melo (Amazonas) em relação ao entreposto da na Zona Franca de Manaus, e isto vale para toda a região. O Porto de Itaqui é o escoadouro natural dos nossos produtos para serem exportados para o Ministério Norte. Este corredor da Norte Sul é importante para todos nós. Mas há também outros corredores. Brasília e Goiás estão discutindo a viabilização de ferrovia. Temos muitas ações conjuntas e o BNDES está interessado em financiar projetos de desenvolvimento econômico e social”, relatou Perillo.
Foi destacada pelos governadores a necessidade de investimentos na área de infraestrutura, passando por conclusões de obras importantes como a Ferrovia Norte Sul que passa por vários estados que participam do Fórum, viabilização de hidrovias, desenvolvimento de políticas de Segurança Pública e ainda recuperação de pastagens degradadas. Alguns projetos poderão ser fomentados pelo BNDES. O presidente do banco participou da reunião com os gestores em Goiânia.
“Discutimos com Luciano Coutinho é que o BNDES poderia investir em projetos. Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tem 25 milhões hectares de pastagens degradadas, saíram do cerrado lá atrás, sofreram ações humanas, e hoje estão improdutivas não estão produzindo, poderia ser um ativo e o BNDES poderia fomentar isto. Nosso objetivo é criar uma agenda positiva”, destacou o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.