16 de agosto de 2024
Paralisação • atualizado em 12/09/2022 às 14:48

Frentistas da grande Goiânia entram em greve e reivindicam por reajuste salarial

A solicitação do reajuste é de 21,42%, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Como adiantado pelo Diário de Goiás, frentistas de Goiânia e Região Metropolitana paralisaram os serviços na manhã desta segunda-feira (12). A categoria reivindica por reajuste salarial que não recebe há cerca de três anos, segundo o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sinpospetro-GO).

A solicitação do reajuste é de 21,42%, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Portanto, segundo Sinpospetro, o sindicato patronal, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindisposto), não ofereceu nenhum reajuste e não tem proposta a ser feita.

Ao Diário de Goiás, o gerente do Sinpospetro, Carlos Pereira da Silva disse, que a greve começou pelo posto de combustível da avenida 136, e agora no período da tarde deve se estender para outros locais da capital. De acordo com Carlos, em todo estado há movimentação de greve e segundo ele, 30% dos estabelecimentos devem funcionar no decorrer da semana.

Além disso, o Sinpospetro se compromete a proteger juridicamente todos os trabalhores que forem perseguidos ou demitidos injustamente por aderirem ao movimento. A categoria em Goiás conta com aproximadamente 4.500 filiados e a paralisação pode atingir mais de 1.000 postos em Goiânia e na Região Metropolitana.

O presidente do Sinpospetro-GO, Hélio Araújo, destaca a importância da participação da classe. “Estamos firmes na luta pela garantia e melhoria dos direitos dos nossos associados. Precisamos estar juntos para dar um basta nessa situação em que nos encontramos!”, destacou.

No último dia 10, o presidente do Sindiposto, Márcio Andrade disse, em entrevista ao DG, que há uma intransigência do Sindicato laboral em não abrir mão de nada, e segundo ele, não tem com negociar. Na ocasião, Márcio Andrade disse que o sindicato iria aguardar os próximos passos, caso a greve tivesse adesão, o Sindiposto iria analisar quais medidas tomariam.

Em nota, o Sindiposto informa, nesta segunda-feira (12), que os serviços não serão paralisados e que está trabalhando para que os consumidores não sejam prejudicados. Ainda de acordo com o Sindiposto os últimos anos foram de especial dificuldades para o setor, portanto, assim, não sendo possível chegar a um acordo dentro da proposta colocada pelos trabalhadores.

Portanto, segundo o sindicato, os empresários do setor têm concedido reajustes voluntários, mantendo e aprimorando os benefícios aos seus colaboradores, conforme as possibilidades de cada empresa.


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