Frequentemente o assunto se torna viral e pessoas questionam na internet por que a dipirona é proibida em vários países, incluindo Estados Unidos, Japão e vários da Europa há cerca de 30 anos, mas no Brasil o medicamente é comercializado normalmente. Mas a razão já está clara: tudo isso é por conta do princípio ativo metamizol, que é associado a causa da agranulocitose, doença sanguínea que pode causar morte.

Acontece que estudos brasileiros contradizem outros estudos como o dos EUA e, por isso, o remédio segue sendo vendido no Brasil. O medicamento, inclusive, por ser barato e eficaz para sua função – antitérmico e analgésico – é um dos fármacos mais utilizados no Brasil.

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A dipirona, aliás, já é usada há exatos 100 anos, quando foi criada em 1922 na medicina. Porém, um trabalho datado de 1970 mostrou uma porcentagem de risco da agranulocitose, uma anemia associada a baixa de células imunes, ocorre pelo uso da dipirona.

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Especialistas se dividem. Quem refuta a pesquisa diz que o argumento não se sustenta porque já foi comprovado com novos trabalhos, inclusive da Organização Mundial da Saúde, que a dipirona não proporciona essa alteração, tendo risco ainda mais baixo que vários outros anti-inflamatórios.

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Toda discussão, no entanto, parece refletir em outra realidade, a do mercado, do capitalismo, reserva de mercado. Há quem diga que se trata de uma questão farmacêutica, uma disputa entre Estados Unidos, com o Paracetamol, e a Alemanha, país que criou a dipirona.

Sendo prejudicial ou não, o medicamente continua sendo vendido em muitos países e, no Brasil, com uso já é solidificado na área médica.

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