Em greve desde o dia 25 de abril, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) tem dez unidades paradas no Estado. Estudantes, professores e técnicos-administrativos estão “frustrados” com a ausência de diálogo para que situação seja resolvida, como mostrou reportagem de Patrícia Drumond, no Jornal O Popular desta terça-feira (25).
Em nota oficial assinada pelo reitor Haroldo Reimer, ele conclamou os docentes e discentes “a se apresentarem em seus respectivos espaços para a organização da retomada das atividades acadêmicas”. O comunicado foi recebido pelos manifestantes em tom de ameaça.
“Ele deveria estar do nosso lado, mas parece nos enxergar como inimigos, e a gente não é. Afinal, estamos lutando por uma universidade à qual ele também pertence e administra; estamos, na verdade, ajudando-o”, disse, ao Jornal O Popular, a professora Josilene Silva Campos.
Os grevistas querem uma audiência com o governador Marconi Perillo (PSDB), o que ainda não foi atendido.
Eles reivindicam a reformulação do Plano de Cargos e Vencimentos dos professores, o estabelecimento de um cronograma de realização de concursos públicos para docentes e funcionários técnico-administrativos, o reajuste dos vencimentos dos servidores, além de construção de Restaurantes Universitários nas unidades da UEG, de moradias estudantis e da reforma, ampliação e construção da infraestrutura das unidades.
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