13 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 21/04/2024 às 15:28

Em ato no RJ, Bolsonaro enaltece Elon Musk e defende anistia a presos no caso 8 de janeiro

O ex-presidente também citou as últimas eleições como "página virada" e demonstrou o desejo de uma nova disputa "sem suspeições"
Bolsonaro participa de ato em Copacabana, na manhã deste domingo (21). Foto: Fernando Frasão/Agência Brasil
Bolsonaro participa de ato em Copacabana, na manhã deste domingo (21). Foto: Fernando Frasão/Agência Brasil

Milhares de apoiadores do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) se reuniram na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21). Presente no ato, o político criticou a atual gestão federal, administrada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e enalteceu Elon Musk.

“Quando eu tive com Elon Musk, em 2022, começaram a me chamar de mito. Eu falei ‘não’. Aqui, em 2022, aqui sim temos um mito da liberdade: Elon Musk”, disse, em referência ao dono do X (antigo Twitter), que tem usado a rede social para atacar o ministro Alexandre de Moraes pela suspensão de contas de apoiadores de Bolsonaro da plataforma.

Investigado em inquérito sobre tentativa de golpe, ocorrida no dia 8 de janeiro de 2023, para permanecer no poder, o ex-presidente também citou as últimas eleições como “página virada” e demonstrou o desejo de uma nova disputa “sem suspeições”.

“O que mais nós queremos é que o Brasil volte à sua normalidade, que possamos disputar eleições sem qualquer suspeição. Afinal de contas, a alma da democracia é uma eleição limpa onde ninguém pode sequer pensar em duvidar dela”, enfatizou.

Bolsonaro defendeu, ainda, anistia aos presos no ato realizado na data. “Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas”, ponderou.

Em junho do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Em outubro, o ex-presidente tornou-se novamente inelegível por abuso de poder político.


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