Publicidade
Brasil
| Em 3 anos atrás

Em 6º dia de buscas por Bruno Pereira e Dom Phillips, equipes encontram sinais de escavação

Compartilhar

Ajudantes que estão colaborando de forma voluntária com as buscas por Dom e Bruno, desaparecidos desde o último domingo (5), afirmaram ter encontrado sinais de escavação às margens do Rio Itaquaí, local por onde o indigenista e o jornalista foram vistos navegando. As informações, divulgadas pelo G1, foram dadas pelo subtenente do Corpo de Bombeiros, Geonivan de Amorim Maciel, que garantiu que não há vestígio concreto no local, por enquanto.

“Vamos verificar a situação para ver se realmente tem algo ali que possa identificar os dois desaparecidos. O relato é de “terra batida” [mexida], como se alguém tivesse cavado algo, enterrado alguma coisa, jogado barro no fundo. Vamos fazer uma varredura no fundo para ver se encontra algo”, teria afirmado Maciel.

Publicidade

Neste momento, as buscas por Pereira, indigenista servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), e Phillips, jornalista britânico do The Guardian, estão concentradas em uma área abaixo da Comunidade Cachoeira, em Atalaia do Norte, Oeste do Amazonas. Na manhã desta sexta-feira (10), sexto dia de buscas, mergulhadores do Corpo de Bombeiros, agentes da Polícia Militar, Defesa Civil, do Exército e da Marinha se concentraram na região.

Publicidade

Enquanto as buscas acontecem no Amazonas, o mundo se sensibiliza com a situação. O Alto Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, pediu ao governo brasileiro que aumente os recursos e esforços disponibilizados nas operações de buscas pelo jornalista e pelo indigenista, além de criticar a demora do governo brasileiro para iniciar as buscas.

Publicidade

Em Londres, parentes e amigos de Dom fizeram, também nesta sexta-feira, uma vigília em frente à embaixada do Brasil na cidade, capital do Reino Unido, e também cobraram mais apoio do governo brasileiro.

A irmã do jornalista, Sian Phillips, fez declarações a imprensa durante o protesto, que reuniu cerca de 30 pessoas no local. “Queremos que as autoridades britânicas pressionem o governo brasileiro. Queremos que a busca continue. Queremos saber o que aconteceu com eles e queremos que qualquer um que tenha cometido um possível ato criminoso seja levado à Justiça. Queremos uma investigação determinada, completa e aberta”, disse.

Publicidade
Publicidade
Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.