A opinião do eleitor anapolino é crucial no processo eleitoral para governador de Goiás, este ano, como Goiânia, Aparecida de Goiânia e os outros 17 grandes municípios. A cidade de Anápolis anulou a diferença pró-Iris Rezende (PMDB), em 2010, a favor de Marconi Perillo (PSDB). Agora, a cidade tem o prefeito Antônio Gomide (PT) na iminência de decidir se renunciará ou não para candidatar-se a governador. O recado do eleitor anapolino, captado pela pesquisa Tribuna do Planalto/Grupom, é claro: Ele quer ver o prefeito disputar o governo de Goiás.
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A liderança de Antônio Gomide (65,4%) contra todos os outros hipotéticos concorrentes é muito expressiva no cenário estimulado. Do mesmo modo, o grau de aprovação ao governo do petista (91,4%) o coloca como um dos administradores com maior índice do país neste tipo de avaliação.
Por outro lado, sem a presença de Gomide, o espaço em Anápolis é ocupado pela liderança de Marconi Perillo (34,8%) no cenário contra Iris Rezende (30,6%), em segundo, e Vanderlan Cardoso (11,6%). Coincidentemente, a sequência foi o resultado eleitoral da cidade, em 2010. E o governador tem feito um grande esforço para manter o prestígio junto ao eleitor anapolino com a construção do Centro de Convenções, a expansão do DAIA e a construção do Aeroporto de Cargas.
Os dias que antecedem o prazo da desincompatibilização serão tensos na política, em Goiás, à espera da decisão do prefeito Antônio Gomide e do PT: lançar ou não um candidato a governador? A oposição a Marconi precisa responder a outra questão: quer ou não quer um candidato que consegue anular a liderança do provável candidato Marconi Perillo na cidade de Anápolis? Ou ela vai deixar acontecer o mesmo que em 2010?
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .