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Cidades
| Em 3 anos atrás

Educação promete apresentação de nova proposta aos professores da rede municipal de Goiânia até a próxima quarta-feira (30); greve continua

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A greve dos professores da rede municipal de Educação de Goiânia completa, nesta segunda-feira (28), 15 dias. Os profissionais da categoria, que reivindicam o pagamento da data-base, reajuste salarial em 33,24%, dentre outros benefícios, aguardam um novo posicionamento da Prefeitura de Goiânia, para negociações.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou estar aguardando a finalização de cálculos por parte da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), para apresentar a nova proposta de reajuste para os profissionais da Rede Municipal de Ensino de Goiânia. A proposta anterior oferecia o percentual de reajuste em 9,3%. A categoria, porém, rejeitou.

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“Os novos cálculos estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município. Enquanto isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo, pontua que compreende as demandas da categoria e que trabalha para chegar a um denominador comum”, pontua a SME.

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Apoio

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) solicitou, após deflagração da greve no município, o apoio do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Câmara dos Vereadores para atendimento às reivindicações. Por meio das redes sociais, a entidade destacou, na última sexta-feira (25), a aprovação de dois projetos ligados ao setor, aprovados no Legislativo municipal. 

Um deles, é referente, de acordo com o Sintego, ao vale transporte e auxílio locomoção, no qual os benefícios poderão ser incluídos já no contracheque do mês de abril. O outro diz respeito à tabela de reajuste dos profissionais da Educação, em especial o piso do ano de 2020, assim como a adequação de regência e auxílio locomoção, cuja finalidade é para que o Executivo regularize o que já foi feito, atendendo, porém, a solicitação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

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Protestos

Em protesto na sede do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), na última sexta-feira, a presidente do sindicato, Bia de Lima, ressaltou que a greve não é “só por salário”, com a ressalva de que a categoria luta “pela valorização dos profissionais da educação”. 

Seguindo o calendário de protestos, o Sintego percorre, nesta segunda-feira (28), escolas municipais da região Leste de Goiânia. No mesmo período, o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) se reúne na praça Joaquim Lúcio, no Setor Campinas, para ato cultural em exposição do atual cenário da Educação municipal.

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