13 de novembro de 2024
Atualização

Educação promete apresentação de nova proposta aos professores da rede municipal de Goiânia até a próxima quarta-feira (30); greve continua

Servidores reivindicam o pagamento da data-base e reajuste salarial em 33,24%, dentre outros benefícios
Em greve, profissionais da educação seguem agenda de manifestações, em reivindicações à categoria. Foto: Reprodução/Sintego
Em greve, profissionais da educação seguem agenda de manifestações, em reivindicações à categoria. Foto: Reprodução/Sintego

A greve dos professores da rede municipal de Educação de Goiânia completa, nesta segunda-feira (28), 15 dias. Os profissionais da categoria, que reivindicam o pagamento da data-base, reajuste salarial em 33,24%, dentre outros benefícios, aguardam um novo posicionamento da Prefeitura de Goiânia, para negociações.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou estar aguardando a finalização de cálculos por parte da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), para apresentar a nova proposta de reajuste para os profissionais da Rede Municipal de Ensino de Goiânia. A proposta anterior oferecia o percentual de reajuste em 9,3%. A categoria, porém, rejeitou.

“Os novos cálculos estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município. Enquanto isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo, pontua que compreende as demandas da categoria e que trabalha para chegar a um denominador comum”, pontua a SME.

Apoio

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) solicitou, após deflagração da greve no município, o apoio do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Câmara dos Vereadores para atendimento às reivindicações. Por meio das redes sociais, a entidade destacou, na última sexta-feira (25), a aprovação de dois projetos ligados ao setor, aprovados no Legislativo municipal. 

Um deles, é referente, de acordo com o Sintego, ao vale transporte e auxílio locomoção, no qual os benefícios poderão ser incluídos já no contracheque do mês de abril. O outro diz respeito à tabela de reajuste dos profissionais da Educação, em especial o piso do ano de 2020, assim como a adequação de regência e auxílio locomoção, cuja finalidade é para que o Executivo regularize o que já foi feito, atendendo, porém, a solicitação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Protestos

Em protesto na sede do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), na última sexta-feira, a presidente do sindicato, Bia de Lima, ressaltou que a greve não é “só por salário”, com a ressalva de que a categoria luta “pela valorização dos profissionais da educação”. 

Seguindo o calendário de protestos, o Sintego percorre, nesta segunda-feira (28), escolas municipais da região Leste de Goiânia. No mesmo período, o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) se reúne na praça Joaquim Lúcio, no Setor Campinas, para ato cultural em exposição do atual cenário da Educação municipal.


Leia mais sobre: / / / / / Cidades