O velório do escritor e folclorista Waldomiro Bariani Ortêncio transcorre na tarde deste sábado no Cemitério Jardim das Palmeiras, com previsão de sepultamento às 17 horas, no Cemitério Santana, em Campinas. Inúmeras autoridades, artistas e outros representantes do setor cultural estiveram na despedida, lembrando o legado de 100 anos de vida, deixado por Bariani.
O governador Ronaldo Caiado decretou luto oficial de três dias pela morte do escritor, tido como mestre na forma de descrever a cultura goiana, entre outras características.
Bariani Ortêncio morreu na sexta-feira (15). Deixou uma obra completa, marcada por um estilo próprio de descrever o interior goiano e que levou o autor a uma série de prêmios e consagrações em reconhecimento pelo seu saber sobre a vida no Brasil Central.
A casa da esquina
De tão tradicional, Bariani Ortêncio permaneceu mais de sete décadas morando na esquina das avenidas 82 com 85, em frente à Praça Cívica. Uma casa que as pessoas ligadas ao mundo cultural de Goiânia sabiam ser o refúgio de uma mente que era, ao mesmo tempo, simples e brilhante. Foi lá que os familiares, já cientes do quadro delicado de saúde, se despediram nos últimos dias.
Neste sábado, o Atlético Clube Goianiense voltou a homenagear o escritor que tinha sido reverenciado no início do ano antes de um jogo em que torcedores do time e do Goiânia Futebol Clube aplaudiram Bariani Ortêncio, numa passagem pelo campo. Na juventude, Bariani foi goleiro do Dragão. Familiares de Bariani colocaram uma bandeira do Atlético sobre o caixão.
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