16 de dezembro de 2024
Contradição • atualizado em 14/06/2022 às 15:24

Defesa de Maurício Sampaio critica filho de Valério Luiz: “Ele não pode ter essa postura”

Luiz Carlos Silva Neto alegou ter enxergado, ainda, a possibilidade de absolvição dos réus em júri
Defesa de Maurício Sampaio, advogado Luiz Carlos Silva Neto. Foto: Divulgação
Defesa de Maurício Sampaio, advogado Luiz Carlos Silva Neto. Foto: Divulgação

O advogado de defesa de Maurício Sampaio, Luiz Carlos Silva Neto, comentou, em entrevista coletiva, a suspensão do julgamento referente ao assassinato de Valério Luiz. Para ele, o juiz teria agido com prudência, dizendo a verdade com relação ao que estaria acontecendo. O profissional também rebateu as declarações feitas pelo filho da vítima, Valério Luiz Filho, a respeito de dúvidas com relação ao ocorrido.

“Ele (jurado) tem problema de lactose, passou mal, tentou acionar o oficial de justiça. Não conseguindo, ele foi em casa pegar os remédios e retornou. E o juiz, agindo com muita prudência, muita cautela, podia continuar o júri sem avisar a defesa, mas preferiu dizer a verdade do que estava acontecendo, para nós aquilatarmos a possibilidade de adiar ou não o julgamento”, disse. “Nós deixamos nas mãos do juiz, em total confiança a ele, de ele decidir o que ocorreria. Se seria adiado ou não. Mas o Ministério Público acabou por decidir de não continuar no julgamento”, explicou.

Com relação ao que foi dito por Valério Luiz Filho, Silva Neto rebateu: “Há uma declaração infundada, inverídica, raivosa e essa declaração do Valério atinge a integridade do juiz, dizendo que ele não sabe o que o jurado andou fazendo no decorrer da noite, enquanto esteve ausente. Além de ferir a integridade do juiz, que, por tudo que aconteceu, agiu com muita integridade, ele está atingindo o júri aqui de Goiânia”, criticou, com a afirmativa de que “ele não pode ter essa postura”.

Sobre o primeiro dia de julgamento, o advogado afirmou que estava confiante, inclusive, na absolvição dos réus. “Estávamos muito seguros. As provas que o Ministério Público aqui representou foram provas refutadas por nós e os jurados pressentiram isso, a nosso ver, de que realmente não haveriam condições de condenar os réus”, enfatizou. “Estávamos convictos da absolvição, por unanimidade aqui no júri”, salientou.


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