O candidato à reeleição ao cargo de prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) contesta ideias de outros candidatos ao mesmo cargo numa espécie de esquentamento do debate eleitoral. Ele demonstra estar atento às críticas dos adversários em entrevistas aos meios de informação sobre a administração da capital. “Eu não quero que as administrações regionais virem cabide de emprego”, revelou o prefeito ao referir-se às críticas de que não instalou a regionalização da gestão.
Sobre a saúde, em entrevista à Rádio 730, o prefeito candidato afirmou que os outros interessados ao cargo do Executivo precisam conhecer os números da prefeitura de Goiânia. Paulo Garcia informou que investe 23% do orçamento municipal na saúde, 8% acima da obrigação legal de 15%. “Quase um quarto do orçamento de Goiânia está na saúde”, disse. Em valores, são R$ 120 milhões a mais do que o limite previsto na legislação, no orçamento anual da cidade, segundo o prefeito.
Entre as 200 obras que o prefeito Paulo Garcia lista na gestão dele, estão 10 unidades de saúde em construção.
Questionado sobre as críticas de Isaura Lemos (PCdoB) e Simeyzon Silveira (PSC), Paulo Garcia diz que tem um “sentimento de incompreensão” quanto as críticas deles, pois eram aliados antes da campanha eleitoral. Ele falou de “atitude equivocada” a candidatura de Simeyzon, na conjuntura.
A candidata Isaura Lemos criticou o déficit de vagas para crianças nos Centros Municiapis de Educação Infantil(CMEI´s), de Goiânia. Paulo Garcia contesta e informa que “nós temos uma avaliação de que tínhamos de 5 a 10 mil crianças que demandavam por vagas. O nosso desejo é de que até o próximo ano nós zerássemos a demanda atual”. Com recursos federais e da prefeitura, a administração pretende zerar o déficit da educação infantil com a construção de 74 CMEI´s até o final do ano que vem.
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