De volta à Seleção Brasileira, Neymar falou em uma entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira(7), às vésperas da partida contra a Bolívia, na estreia das Eliminatórias, nesta sexta, às 21h45, no Estádio Mangueirão. O camisa 10, que atualmente defende o Al-Hilal, abordou diversos tópicos, incluindo suas condições físicas, seu relacionamento com o técnico Fernando Diniz e as perspectivas para o futuro no time canarinho
“Me sinto bem, me sinto feliz, cabeça está boa, o corpo está bom”, declarou Neymar que também enalteceu o treinador.
“Sempre admirei muito o trabalho do Diniz. Por tudo que ele fez nos clubes, por tudo que os jogadores já falaram dele, meus amigos. É um orgulho muito grande trabalhar com ele. É nosso comandante, vamos fazer dar certo,” destacou o atacante que completou.
“Diniz é um cara que faz um trabalho completamente diferente de tudo que já presenciei. É um cara muito interessante”, acrescentou.
O camisa 10, que esteve ausente dos jogos da Seleção em 2023 devido a uma lesão no tornozelo, lembrou a eliminação na Copa do Catar, afirmando que naquele momento ficou em dúvida sobre seu futuro pela Seleção, mas que obviamente, mudou de ideia.
“Já saiu de casa? Sentiu saudade? Eu também. É óbvio que quando está com a cabeça totalmente pensando na derrota que você teve, é triste. São 13 anos de Seleção, uma hora eu sei que vai acabar, naquele momento, eu deixei em dúvida porque era o que passava na minha cabeça. Nunca vou fazer joguinho, falar que não vou fazer e vou, sempre sou muito direto. Se tenho dúvida, é a verdade. Se tiver que voltar, vou falar que senti saudade e vou voltar. Foi isso que aconteceu. Fiquei na dúvida, sim, mas depois de muita pressão de familiares e amigos, você começa a valorizar tudo que fez. Quando vem, a pressão é muito grande, muita coisa acontecendo, a maioria das críticas te deixa triste e não valorizar o que. Quando está com os seus, com sua família, eles te colocam no lugar e você ve que vale a pena continuar tendo essa felicidade de continuar vestindo a camisa da seleção brasileira,” completou o camisa 10.
Neymar, ao falar sobre a possibilidade de superar Pelé nos gols pelos critérios da Fifa, demonstrou humildade. “Pelé, para todos aqui, para nós, é unanimidade que é o Rei do Futebol. Imagina superar alguém nisso… coisa que ninguém nunca imaginou que ia superar.”
Os torcedores de Belém, como já é de costume, abraçaram a Seleção Brasileira. Carinho e palavras de incentivo não faltam desde que o time canarinho desembarcou na capital paraense. O último jogo da amarelinha na capital paraense foi em 2011. O tempo passou também para o camisa 10 que fez uma análise deste período.
“Mudou muita coisa. Quando tinha essa idade, jamais sonhei em alcançar tudo que alcancei com a seleção brasileira. Eu só queria ter uma oportunidade de jogar pela Seleção, uma oportunidade de jogar uma Copa do Mundo. Era o que eu sonhava. Mas Deus me deu mais que isso. Me deu muitos gols, jogar três Copas, e fazer história na Seleção. Estou muito feliz por esses anos que passei na Seleção. Vou fazer mais de 13 anos na Seleção. É história longa, de muito orgulho. Cada vez que venho para cá, sinto muita felicidade. Orgulho muito grande. Para muitos, parece que não vale a pena estar aqui. Por tudo que temos na carreira, pelo que a gente conquistou. Pelo dinheiro. Não tem dinheiro que pague poder representar a seleção brasileira,” avaliou, Neymar.
(Conteúdo – CBF)
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