Cidades

Com o investimento de R$ 120 mi, Goiânia irá receber Escola Sesi Senai Jardins

Na manhã desta segunda-feira (20) foi realizado o lançamento das obras de construção da Escola Sesi Senai Jardins, em Goiânia. A unidade será a maior do sistema da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) no país e terá capacidade inicial para atender cerca de 2 mil estudantes com um conceito inédito de educação e formação profissional. No total, serão investidos R$ 120 milhões na construção.

Em entrevista a Altair Tavares, o diretor de Educação e Tecnologia do Sesi-Senai, Claudemir José Bonatto, definiu o projeto como o mais audacioso e arrojado em Goiás. “Isso porque o projeto tem o propósito de antecipar o futuro na estrutura pedagógica que nós estamos produzindo. Nós vamos estar inserindo no dia a dia, no processo de ensino aprendizagem dos nossos alunos, ferramentas e instrumentos didáticos e recursos pedagógicos avançados e modernos”, explicou.

Segundo o diretor, a Escola Sesi Senai Jardins será uma escola de educação básica e educação profissional. “A gente faz o reforço final do desenvolvimento das competências deste aluno no ensino médio, juntamente com a formação técnica profissionalizante, aonde as áreas da tecnologia, da informação e da comunicação vão ser as áreas preponderantes do processo de desenvolvimento de competências”, destacou.

O presidente da Fieg e pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), esteve presente no lançamento e explicou que a metodologia que será aplicada na escola é voltada para a formação de lideranças. “O aluno que sair dessa escola vai sair aprendendo a falar em inglês, terá tido empreendedorismo, muita robótica, inteligência artificial”, pontuou.

Segundo Mabel, trata-se de uma obra de 16 meses que está prevista para ser inaugurada até dezembro do ano de 2025. “A licitação, aqui, está fazendo toda a parte de infraestrutura, de terraplanagem e será aberta no dia 23, a licitação geral do prédio. Então, é um prédio que temos várias partes que estão sendo licitadas e ele começa imediatamente, é tudo estrutura metálica e é um projeto super bem arrumado”, concluiu.

Área pública e localização estratégica

Em entrevista a Altair Tavares, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, afirmou que foi consultado sobre a doação da área pública, cedida segundo ele, de forma colaborativa. “A destinação foi feita para que pudéssemos então entregar essa área à FIEG, para que pudéssemos fazer a escola do futuro. Essa parceria com certeza nasceu desse interesse de poder colaborar”, afirmou.

Questionado sobre uma possível destinação de vagas também para a rede pública de ensino, Cruz afirmou que trabalha para viabilizar a parceria. Vale destacar que a destinação anterior dessa área seria para uma educação municipal. “Alteramos ela para uma educação na rede privada. Foi concessão. E é claro, a concessão vem com o tempo e depois, passados alguns anos, pode-se passar para a Lei de Cessão de Uso, para a doação, porque se trata de educação que é interesse do município”, explicou o chefe municipal.

Segundo Claudemir, a prefeitura é uma grande parceira do projeto e explica que o local foi concedido pela Prefeitura de Goiânia. “Parceira que acreditou na nossa proposta, acreditou nos propósitos que nós trouxermos. Quando apresentamos o projeto ao prefeito, ele compreendeu que podemos ser um farol na direção de estabelecer um novo padrão de qualidade, um novo padrão de excelência para a educação básica e profissional”, afirmou o diretor de Educação e Tecnologia do Sesi-Senai.

Promessa de um sistema híbrido

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) explicou durante coletiva de imprensa que a instituição não é nem privada, nem pública e definiu como um híbrido de público e privado. “É uma escola que vai ser acessível a todos os públicos. O importante é a metodologia que nós estamos ofertando. O importante também é o reconhecimento das famílias que desejam formar alunos campeões para a vida, para a profissão e vão encontrar nessa escola o modelo pedagógico ideal para a formação”, pontuou.

É uma escola que vai gerar oportunidades para quem tem condições de pagar, vai gerar também oportunidade para quem não tem condições de pagar. Então, é uma escola que vai se integrar à comunidade, ela vai compreender os perfis que demandam e nós vamos dar atendimento dentro, é claro, dos limites que nós estamos propondo.

Ronaldo Caiado
Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019

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