21 de novembro de 2024
Xadrez Político • atualizado em 25/12/2022 às 09:19

Com Marina Silva no Meio Ambiente e e indefinição sobre Tebet, Lula irá anunciar restante do ministério às vésperas da posse

Presidente eleito toma posse em 1º de janeiro de 2023 com um governo formado por 37 ministérios
Lula contemplará Simone Tebet e Marina Silva em primeiro escalão (Foto: Divulgação)
Lula contemplará Simone Tebet e Marina Silva em primeiro escalão (Foto: Divulgação)

As especulações em torno do complemento ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão à todo o vapor e jornalistas dão como certa a indicação da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ao Ministério do Meio Ambiente, pasta onde ela voltará a conduzir em uma nova dobradinha com o petista. Apesar da indefinição da senadora Simone Tebet (MDB), é certo que ela assumirá um ministério.

Os jornalistas Kennedy Alencar, do Uol, e Andréia Sadi, do Grupo Globo, contam em suas colunas nos respectivos canais que o martelo já foi batido em relação a Marina Silva. O espaço de Tebet está aberto e ela irá para o Planejamento ou Cidades. Duas pastas importantes e de protagonismo na gestão.

No entanto, com Lula em São Paulo passando o final de semana natalino, os anúncios devem ficar para a semana do Ano Novo, na prática, às vésperas da posse do petista.

Os deputados federais eleitos petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) também vão assumir pastas importantes na gestão federal. O primeiro ficará no Ministério das Comunicações e o segundo irá tocar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), que voltará a ter status de ministério.

Outro nome do MDB que deve assumir um ministério é o do senador eleito Renan Filho. Resta saber qual pasta assumirá já que é cotado tanto para o Ministério dos Transportes como das Cidades. A negociação passa pela definição da correligionária Simone Tebet (MDB).

Na cota do PSD, dois nomes aparecem para compor o governo: o senador Carlos Fávaro para a Agricultura e Alexandre Silveira para a Minas e Energia. O primeiro se aproximou de Lula desde o início da gestão e tem a benção de Blairo Maggi, importante liderança agropecuária e que já foi ministro na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Quem são os ministros anunciados de Lula?

Com Marina Silva no Meio-Ambiente e indefinição sobre Tebet, Lula irá anunciar restante do ministério às vésperas da posse

As especulações em torno do complemento ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão à todo o vapor e jornalistas dão como certa a indicação da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ao Ministério do Meio Ambiente, pasta onde ela voltará a conduzir em uma nova dobradinha com o petista. Apesar da indefinição da senadora Simone Tebet (MDB), é certo que ela assumirá um ministério.

Os jornalistas Kennedy Alencar, do Uol, e Andréia Sadi, do Grupo Globo, contam em suas colunas nos respectivos canais que o martelo já foi batido em relação a Marina Silva. O espaço de Tebet está aberto e ela irá para o Planejamento ou Cidades. Duas pastas importantes e de protagonismo na gestão.

No entanto, com Lula em São Paulo passando o final de semana natalino, os anúncios devem ficar para a semana do Ano Novo, na prática, às vésperas da posse do petista.

Os deputados federais eleitos petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) também vão assumir pastas importantes na gestão federal. O primeiro ficará no Ministério das Comunicações e o segundo irá tocar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), que voltará a ter status de ministério.

Outro nome do MDB que deve assumir um ministério é o do senador eleito Renan Filho. Resta saber qual pasta assumirá já que é cotado tanto para o Ministério dos Transportes como das Cidades. A negociação passa pela definição da correligionária Simone Tebet (MDB).

Na cota do PSD, dois nomes aparecem para compor o governo: o senador Carlos Fávaro para a Agricultura e Alexandre Silveira para a Minas e Energia. O primeiro se aproximou de Lula desde o início da gestão e tem a benção de Blairo Maggi, importante liderança agropecuária e que já foi ministro na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Quem são os ministros anunciados de Lula?

O presidente eleito, Lula (PT), tomará posse, no dia 1º de janeiro de 2023, com uma equipe de 37 ministros. Veja abaixo os nomes já confirmados até o momento:

Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) – Deputado federal por de São Paulo, foi secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo (2015-2016), ministro da Saúde (2011-2014) e ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2009-2010)

Anielle Franco (Ministério da Igualdade Racial) – Formada em Inglês e Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em Jornalismo pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, tem mestrado em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e é diretora do Instituto Marielle Franco, que leva o nome de sua irmã.

Camilo Santana (Ministério da Educação) – Agrônomo de formação, foi governador do Ceará (2015-2022) e senador eleito pelo mesmo estado, onde também já exerceu o cargo de deputado estadual e titular das secretarias de Cidades e do Desenvolvimento Agrário.

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Cida Gonçalves (Ministério da Mulher) – Publicitária, é consultora em políticas públicas sobre gênero e violência contra a mulher, tendo exercido cargos públicos dedicados a essa temática no Governo do Mato Grosso do Sul e em gestões passadas de Lula e Dilma como presidentes.

Esther Dweck (Ministério da Gestão) – Economista, professora e escritora, foi secretária de Orçamento Federal (2015-2016) e chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento (2011-2014).

Fernando Haddad (Ministério da Fazenda) – Professor universitário, é mestre em Economia e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi ministro da Educação (2005-2012) e prefeito de São Paulo (2013-2017).

Flávio Dino (Ministério da Justiça) – Juiz federal, foi deputado federal pelo Maranhão (2007-2011), governador do mesmo estado (2015-2022) e senador eleito, além de presidente da Embratur (2011-2014).

Geraldo Alckmin (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) – Médico e vice-presidente eleito, foi vereador de Pindamonhangaba (1973-1977) e prefeito da mesma cidade (1977-1982), deputado estadual (1983-1987), deputado federal (1987-1985), vice-governador (1995-2001) e governador (2001-2006 e 2011-2018), sempre por São Paulo.

Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) – Advogado, é procurador da Fazenda Nacional. Já foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil e tem passagens por cargos de outros ministérios, como o da Educação e o da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de assessor parlamentar do senador Jacques Wagner.

José Múcio Monteiro (Ministério da Defesa) – Foi vice-prefeito (1975-1982) e prefeito (1982-1983) de Rio Formoso, titular das secretarias dos Transportes, Comunicação e Energia de Pernambuco (1983-1986) e do Planejamento de Recife (1997-1998), deputado federal por Pernambuco (1991-2007), ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2007-2009) e ministro do Tribunal de Contas da União, o TCU (2009-2021).

Luciana Santos (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) – Atual presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, foi prefeita de Olinda (2001-2008), deputada estadual (1997-2000), deputada federal (2011-2018), secretária estadual de Ciência e Tecnologia (2009-2010), sempre por Pernambuco.

(Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)

Luiz Marinho (Ministério do Trabalho) – Sindicalista e deputado federal eleito por São Paulo, foi prefeito de São Bernardo do Campo (2009-2017) e ministro da Previdência Social (2007-2008) e do Trabalho e Emprego (2005-2007).

Márcio França (Ministério dos Portos e Aeroportos) – Foi vereador (1989-1997) e prefeito (1997-2005) de São Vicente, deputado federal (2007-2015), secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo (2011-2015) e de Desenvolvimento (2015-2018), vice-governador (2015-2018) e governador (2018-2019), sempre por São Paulo.

Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) – Biólogo de formação e deputado federal por Sergipe, foi superintendente do Ibama no mesmo estado, além de secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e secretário municipal de Participação Popular de Aracajú.

Margareth Menezes (Ministério da Cultura) – Cantora e compositora dos gêneros axé, samba-reggae e afrobeat, já foi indicada ao GRAMMY Awards e ao Grammy Latino e venceu dois troféus Caymmi, outros dois troféus Imprensa e quatro troféus Dodô e Osmar.

Mauro Vieira (Ministério das Relações Exteriores) – Diplomata de carreira, já ocupou o mesmo cargo entre 2015 e 2016. Foi representante permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) e, antes de ser nomeado para o Itamaraty mais uma vez, servia como embaixador na Croácia.

Nísia Trindade (Ministério da Saúde) – Doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), é presidente da Fundação Oswaldo Cruz desde 2017, tendo se destacado por sua ações durante a pandemia de Covid-19.

Rui Costa (Casa Civil) – Economista, foi vereador de Salvador (2005-2007), secretário de Relações Institucionais (2007-2010) e da Casa Civil (2012-2014) da Bahia e deputado federal (2011-2014) pelo mesmo estado, do qual é governador desde 2015.

Silvio Almeida (Ministério dos Direitos Humanos) – Advogado e professor universitário, tem doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo (USP). É reconhecido como o responsável por popularizar o conceito racismo estrutural.

Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União) – Advogado, foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento Social) – Foi vereador de Teresina (1993-1995), deputado estadual (1995-1999), deputado federal (1999-2002), senador (2011-2015) e governador (2003-2010 e 2015-2022), sempre pelo Piauí.


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