Foto: Arquivo DG
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Distante da crise da reforma da Previdência, a prefeitura de Aparecida é exemplo na questão de equilíbrio financeiro. O Instituto de Previdência de Aparecida de Goiânia (AparecidaPrev), mantém atualmente um caixa de quase R$360 milhões. Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente do órgão, Tarcísio dos Santos, explicou que tudo é resultado da gestão e união da administração pública.
“Temos hoje quase R$360 milhões em caixa. É questão de gestão, os prefeitos que aqui passaram, principalmente depois do Maguito incentivaram muito o AparecidaPrev, construiu e fez todos os repasses e agora com o prefeito Gustavo que também repassa todos os meses as verbas que são de direito do AparecidaPrev, ajuda a gerir. O secretário da Fazenda do município também é solicito com a gente e repassa os recursos. E nós não damos nenhuma destinação que não seja especificada porque pertencem ao AparecidaPrev, simplesmente pagamos os aposentados, os pensionistas, e o auxílio-doença”, afirma Tarcísio.
Aparecida tem hoje, cerca de 7.300 servidores concursados e todos contribuem com o AparecidaPrev. “O servidor contribui com 11% e o município com 11,5% e só investimos em bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, por ser mais seguro e o prefeito sempre está nos apoiando, é a união da administração pública”, diz Tarcísio.
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De acordo com Tarcísio, o AparecidaPrev paga anualmente somente de auxílio-doença cerca de R$6 milhões e a folha entre os aposentados e pensionistas fica entorno de pouco mais de R$1 milhão por mês. “Com a reforma da Previdência se não atingir o município, nós teremos a nossa reforma e nessa nós vamos criar um teto de pagamento de benefícios, na forma do regime geral. E a partir do próximo concurso que o município realizar vai melhorar mais a arrecadação, então é um regime superavitário por muitos anos”, destaca.
O presidente reforça a razão do sucesso financeiro do AparecidaPrev. “Mantemos com seriedade e com muita economia que é a razão do sucesso. Os recursos próprios dos Estados e municípios que hoje estão falidos, obviamente é porque foi dada destinação não especificada para o recurso de pagar a folha dos aposentados. O nosso está muito bem com uma previsão de que dê para os próximos 40, 50 anos ou até mais”, conclui.
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