Os goianos Christian e Ralf foram sucesso durante muitos anos. Certo dia se separam. Fracasso total. Voltaram a se unir. Voltaram a fazer sucesso.
Milionário e José Rico formam uma das mais cultuadas duplas sertanejas. Se separaram e cada um foi ser um fracassa individual. Retomaram a parceria e recuperaram o brilho.
E por aí vai. São inúmeros os casos de boas duplas consagradas que, separadas, viraram fracasso de público e vendas.
Em Goiás, como já foi anotado aqui no DG, uma dupla tem feito sucesso na política: o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB).
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Vice de Iris, Paulo assumiu para o parceiro ser candidato ao governo em 2010 e este ano foi reeleito no primeiro turno.
Paulo e Iris, mostraram as urnas na capital, são afinados ao olhos e ouvidos do eleitor goianiense.
A previsão agora é de sucesso estadual. Juntos, Paulo e Iris tem tudo para, como s diz, estourar a boca do balão – e um dos dois ser eleito governador, em 2014. Um dos dois ou outro, de um de seus partidos, claro.
Mas para isso precisam continuar afinados, claro também. É como dizer: o sucesso precisa estar bem administrado, não pode subir à cabeça.
Dois testes dessa parceria veremos agora, um na formação da equipe de Paulo – equilíbrio de poder para PMDB e PT – e outro, na eleição do presidente da Câmara de Vereadores.
Os dois vão agir juntos, ou a afinação vai sofrer abalos?
Depende de Paulo mais que de Iris o sucesso de outra parceria: PT e PMDB. Uma coisa ligada à outra.
O fim da parceira dos dois políticos provavelmente será igualmente o fim da parceria partidária.
Como mostrou reportagem do DG, eis o teste para se saber se Paulo e Iris continuarão fazendo sucesso ou se vão se dedicar a carreira solo. Na plateia, ansioso, um ilustre fã: o adversário e governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Marconi, fã do próprio sucesso, só espera o sinal para aplaudir o fracasso alheio. Bravo!, espera dizer, com imensa satisfação, ao final de 2014. Ou antes, claro, claro.
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Vassil Oliveira
Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).