Na tarde de segunda, 15, fiz um contato telefônico com o ex-presidente do PSD de Goiás, Vilmar Rocha, e ele atendeu enquanto estava num trajeto rodoviário para Salamanca, na Espanha. De início, após os cumprimentos iniciais, ele responde:
– Estou na Espanha!
A insistência inicial logo é rebatida com uma pergunta estratégica que partiu de Rocha:
– Me conte as novidades?
O assunto da entrevista é a visão dele sobre a possível aliança do partido ao qual ele é filiado com o PT na disputa eleitoral de Goiânia.
Questionado sobre a provável aliança entre PSD (Presidido pelo senador Vanderlan Cardoso) e o PT, ele dispara sem nem esperar a pergunta completa. “A minha tese é de que partido forte e relevante tem que lançar candidato majoritário”, sentencia. E, logo conta a história da disputa eleitoral de 2016 com Francisco Júnior (atualmente presidente da CODEGO) e com o próprio senador em 2020.
Rocha não esconde que nunca foi favorável a aproximação com o PT, apesar de seu partido ter tido, no âmbito nacional, alianças com os governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. E, com ministérios importantes.
“A Adriana (Accorsi) foi minha aluna. Tem meu respeito”, enfatiza ele sobre o tratamento respeitoso que dispensa aos petistas e colhe deles uma reciprocidade.
As conversas, apesar de Rocha não liderar o PSD, vão acontecer, em breve. “O Edward (Madureira) me ligou para conversar”, revelou. A agenda prevê um encontro a partir de segunda (22).
Um pedido de avaliação da gestão de Vanderlan Cardoso tem uma resposta estratégica: “Só depois da eleição municipal (de 2024).
A conversa termina com relatos turísticos da viagem que começou no dia 28 de dezembro passado e termina na sexta (19/01). E, uma frase: “Vou participar fortemente da eleição municipal”.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .