23 de novembro de 2024
Goiânia

CMTC realiza debate sobre soluções para o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia

Valor da passagem de ônibus não será reduzida. (Foto: Samuel Straioto/Diário de Goiás)
Valor da passagem de ônibus não será reduzida. (Foto: Samuel Straioto/Diário de Goiás)

Estimular soluções para a melhoria do transporte coletivo da Região Metropolitana em Goiânia, por meio da criação de receitas extra-tarifárias. Para a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) esta é a “única solução” para melhoria do transporte coletivo em Goiânia. O assunto será debatido em um workshop na sede do Conselho Regional de Engenharia de Goiás (CREA-GO) na próxima quarta-feira (12/06), entre as 08h e as 12h.

O workshop contará com duas palestras. A primeira será ministrada pelo especialista em finanças públicas Jeovalter Correia, que falará sobre o tema: “Cálculos para viabilizar a receita extra-tarifária para o sistema de transporte da região metropolitana de Goiânia”. Jeovalter já foi secretário de finanças de Goiânia e também presidente da extinta Agência Goiana de Administração (Aganp). Ele falará sobre como é formatado hoje os cálculos para implantação dos modelos tarifários realizados.

O presidente da CMTC, Benjamin Kennedy irá falar sobre tarifa e a proposta de criação de outras receitas para financiar o transporte coletivo. O nome da palestra já apresenta um norte para a resolução dos problemas do transporte coletivo da região: “Única solução de investimentos para o transporte público da Região Metropolitana de Transporte Coletivo: Criação de receitas extra-tarifarias”.

Em entrevista à Rádios Bons Ventos no início de maio deste ano, Kennedy comentou que caso o sistema de transporte coletivo conseguisse implantar o sistema de receita extra-tarifária, a passagem poderia abaixar para R$ 3,10. Isso seria possível caso fosse possível a viabilização de novas fontes de receita para financiar o transporte público na Região Metropolitana: “Nós entendemos que não há justiça nenhuma nessa cobrança dessa tarifa [nos moldes atuais] então o nosso propósito é esse, conseguir receita extra tarifaria para tornar o sistema mais acessível a população e a todas as camadas. R$ 4,30 é um valor alto o usuário hoje, porque nós temos o alto número de desempregados e também o número de usuários que tem emprego informal não só em Goiânia, mas no Brasil é muito alto. Então, nós entendemos que isso deve ser mudado e somente será mudado caso a gente consiga fazer essa arrecadação extra tarifaria.” A criação de um fundo para subsidiar o transporte coletivo pode ser estudado, neste sentido.

 

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Promessa de CDTC mais ativa

Desde que Jânio Darrot, assumiu a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos, a promessa é de uma entidade mais ativa nos debates em torno das melhorias para o transporte coletivo. “Vamos trabalhar durante todo o ano para que as melhorias aconteçam no transporte coletivo”, disse Jânio Darrot (PSDB), prefeito de Trindade e presidente da CDTC, na segunda semana de maio.

Os passos já foram dados. Depois de cinco anos se reunindo apenas para estabelecer o reajuste tarifário, os membros da CDTC se reuniram por uma segunda vez no ano. A terceira reunião está marcada para a próxima segunda-feira (17/06) na Câmara Municipal de Goiânia. Lá, provavelmente a pauta extra-tarifária estará inclusa. O vereador Lucas Kitão, que ocupa uma cadeira na CDTC disse que vê a criação de um fundo tarifário uma “boa saída” para melhorar o transporte das cidades que compõe a Região Metropolitana do Estado.


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