22 de dezembro de 2024
Lênia Soares

Campanha eleitoral termina como começou: fria

Ruas vazias, zonas eleitorais tranquilas e candidatos sossegados. A campanha municipal em Goiânia chega ao fim. Passou quase despercebida. Eu digo quase, pois nas redes sociais o clima quase esquentou.

Desde agosto, quando iniciou o horário eleitoral obrigatório no rádio e na televisão, a situação era amena. Nenhum ataque, nenhuma ofensa, apenas algumas alfinetadas, mas nada que merecesse direito de resposta. A não ser para o ensaio de alguma agitação que nunca aconteceu de fato.  

Os candidatos começaram dispersos. Sem foco de campanha. O segundo nível foi de ataques ensaiados ao atual prefeito. Não pegou. Nas propostas, nada que empolgasse o eleitor goianiense. Nos debates, agressões mal elaboradas. Nas urnas… Fica fácil imaginar.

A parte morna desta campanha ficou no mundo virtual. Os assessores partiram para briga nas redes sociais. Garantia da integridade física, mas não moral. Moral? Tá fora discussão.

A questão é que a eleição 2012 de Goiânia foi fraca. Feia. Chata. Já não fazem mais campanhas como antigamente. 


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