22 de dezembro de 2024
Bandido mudou de profissão • atualizado em 29/06/2022 às 12:21

Caiado deu autonomia para que Segurança Pública pudesse combater o crime organizado, afirma secretário 

Titular da pasta minimizou demandas de Policiais Civis e disse que categoria está "bem estruturada"
Secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum em entrevista a Rádio Bandeirantes Goiânia (Foto: Altair Tavares/DG)
Secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum em entrevista a Rádio Bandeirantes Goiânia (Foto: Altair Tavares/DG)

O secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Renato Brum disse nesta quarta-feira (29/06) que a principal diferença entre a gestão tocada por Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton (PSB) em relação ao atual governo liderado por Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) é que o democrata dá “autonomia para as forças trabalharem”. “o governador é presente, a segurança pública é uma realidade. É uma das vertentes do nosso governo. Temos um jargão: ou o bandido muda de profissão ou muda de estado”, destacou em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.

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“Eu me lembro, estava na ROTAM na época, muitos problemas de estouro de caixas eletrônicos em meio ao Setor Oeste na Praça Tamandaré. Isso não ocorre mais. Hoje, as pessoas não estão mais acuadas em casa. Hoje, elas andam tranquilamente nos parques. Houve um trabalho estratégico, integrado, organizado para chegar nesses resultados”, pontuou contrapondo as gestões.

‘Sensíveis às reivindicações, mas classe e promoções estão garantidas’, diz Brum sobre demandas da Polícia Civil

Brum minimizou os pedidos que os Policiais Civis tem feito, cobrando benefícios a categoria e cobrando isonomia por parte do governador Ronaldo Caiado em relação à outras forças de segurança. De acordo com Brum, o governo está sensível às reivindicações mas também possuem uma “carreira bem estruturada”.

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“O governador Ronaldo Caiado deu paridade e integralidade à Polícia Civil. Tivemos o reajuste e a data-base com 10,16%. Tivemos o acréscimo de 20% no valor da hora-extra remunerada. A segurança pública tem tido investimentos massivos. Estamos investindo na qualidade de trabalho, são 92 milhões de investimentos em compras de armamento, viatura, algo nunca feito antes”, pontuou.

“Estamos sensíveis às reivindicações. Eles querem a reestruturação da carreira, mas eles tem a carreira bem estruturada. A Polícia Civil tem suas classes, as promoções estão garantidas. Teremos os efeitos imediatos dessas promoções. Reorganizamos o Estado. A segurança pública vai bem, principalmente pela preocupação que temos com nossos operadores”, destacou.

Mobilização da categoria

Os policiais civis se mobilizam nesta próxima quinta-feira (30) em assembleia extraordinária, para debater o tratamento não isonômico por parte do governo de Goiás em relação às demais Forças de Segurança do Estado.

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol), explica que se reuniu com a direção da Polícia Civil para propor projetos que poderiam resolver questões importantes para a categoria, mas segundo o Sinpol, até o momento não houve nenhuma sinalização positiva por parte da administração.

Segundo o presidente do Sinpol, Renato Rick, nos últimos meses várias categorias policiais tem conseguido benefícios, além disso outras categorias de servidores públicos também tem conseguido avançar em suas demandas. 

”Nós policias civis, há algum tempo estamos fazendo tratativas com a delegacia geral e temos discutidos projetos que poderiam alcançar todos os policias civis. Infelizmente nós não temos sinalização por parte da nossa direção e do governo”, destaca.

De acordo com a diretoria do Sinpol, o prazo para apresentação de qualquer projeto que contemple a categoria, encerra-se no fim desta semana, gerando preocupação por parte do sindicato.


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