O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro almoçou com lideranças do PL em Goiás nesta sexta-feira (18). Entre os presentes, estavam o presidente municipal do partido, deputado federal Gustavo Gayer e o ex-deputado federal Major Vitor Hugo, entre outros correligionários. O encontro ocorreu na residência do presidente estadual da sigla, senador Wilder Morais, em Goiânia.
Lissauer Vieira, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que já se colocou como pré-candidato a prefeito de Rio Verde, também foi convidado para participar do almoço. O ex-deputado ainda não se filiou ao PL, mas mantém conversas com os integrantes.
Ainda estamos conversando, viabilizando apoios e articulações para a nossa possível candidatura. Estamos animados para o projeto que tem sido construído. Minha história com Rio Verde vai continuar rendendo boas conquistas.
O presidente do Sindicato Rural, Olavio Teles Fonseca (Olavinho), também de Rio Verde, esteve no evento a convite de Wilder Morais.
Jair Bolsonaro está em Goiânia para a solenidade em que será homenageado com o Título de Cidadão Goiano. A sessão ocorrerá às 19 horas, no Plenário Iris Rezende da Assembleia Legislativa.
O requerimento para a entrega do título foi apresentado pelo deputado Fred Rodrigues (DC), para fazer valer a Lei nº 20.498/2019, apresentada em 2019 pelo ex-deputado Humberto Teófilo, aprovada pela Alego e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) no mesmo ano.
A honraria será concedida em um momento complicado para o ex-presidente. Nesta quinta-feira (17), o hacker Walter Delgatti Neto afirmou, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que Bolsonaro lhe prometeu indulto em caso de prisão por assumir um suposto grampo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e em ações relativas à urna eletrônica.
No mesmo dia, reportagem da revista Veja revelou que o ex-ajudante de ordens do ex-mandatário, o tenente-coronel Mauro Cid, deverá contar à Justiça detalhes sobre a movimentação em torno das joias e outros objetos de valor dados por delegações estrangeiras, como relógios, espadas e medalhas. Ele afirmará que Bolsonaro tinha conhecimento e autorização sobre a venda desses itens nos Estados Unidos.
O ex-presidente nega todas as acusações e diz ser vítima de perseguição política.