07 de agosto de 2024
Retomada de atividades

Após quase um mês de greve, escolas em Goiânia iniciam planejamento para retorno às aulas

Após 28 dias, aulas serão retomadas com fim da paralisação dos professores
Professores estavam em greve desde o dia 15 de março
Professores estavam em greve desde o dia 15 de março

O imbróglio entre os servidores municipais da Educação e a Prefeitura de Goiânia terminou nesta terça-feira (12/04) e a greve foi declarada encerrada pelo Sintego. Uma proposta de 15% para os trabalhadores foi aceita com o Poder Municipal prometendo recompor as perdas salariais de anos anteriores. Agora, as escolas iniciam o planejamento para a retomada das aulas. 

A partir de agora, um novo calendário será construído junto com a Secretaria Municipal de Educação (SME). “Nós vamos buscar a partir dessa proposta em mãos, vamos sentar com a Secretaria Municipal de Educação para construir o calendário que possa ser possível para as famílias não se verem também prejudicadas. Nós queremos que seja um calendário planejado e construído a muitas mãos. Nós estaremos amanhã mesmo buscando a secretaria para discutir a questão de reposição mas também mediante a proposta nas mãos”, pontuou Bia de Lima, presidente do Sintego.

Para  Bia, existe pressa tanto para que as aulas sejam retomadas como para que a proposta seja implementada. “Nós temos pressa. Não temos pressa só de findar a greve, mas também temos pressa para que as pessoas recebam porque a bem da verdade o piso e a data-base dos administrativos deveriam estar sendo pagos desde janeiro. Quanto mais essa demora, mas as pessoas ficam na dificuldade e no prejuízo”, explicou. 50% das escolas municipais estão paradas há 28 dias.

Bia também disse que a categoria não está totalmente contente com a proposta apresentada e que medidas judiciais deverão ser adotadas a partir de agora. “Não é a ideal, mas estamos buscando inclusive fazer com que a Prefeitura cumpra minimamente a questão do piso. Nós não abrimos mão disso. O que nós não conseguirmos agora, vamos buscar judicialmente”, pontuou.


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