O imbróglio entre os servidores municipais da Educação e a Prefeitura de Goiânia terminou nesta terça-feira (12/04) e a greve foi declarada encerrada pelo Sintego. Uma proposta de 15% para os trabalhadores foi aceita com o Poder Municipal prometendo recompor as perdas salariais de anos anteriores. Agora, as escolas iniciam o planejamento para a retomada das aulas.
A partir de agora, um novo calendário será construído junto com a Secretaria Municipal de Educação (SME). “Nós vamos buscar a partir dessa proposta em mãos, vamos sentar com a Secretaria Municipal de Educação para construir o calendário que possa ser possível para as famílias não se verem também prejudicadas. Nós queremos que seja um calendário planejado e construído a muitas mãos. Nós estaremos amanhã mesmo buscando a secretaria para discutir a questão de reposição mas também mediante a proposta nas mãos”, pontuou Bia de Lima, presidente do Sintego.
Para Bia, existe pressa tanto para que as aulas sejam retomadas como para que a proposta seja implementada. “Nós temos pressa. Não temos pressa só de findar a greve, mas também temos pressa para que as pessoas recebam porque a bem da verdade o piso e a data-base dos administrativos deveriam estar sendo pagos desde janeiro. Quanto mais essa demora, mas as pessoas ficam na dificuldade e no prejuízo”, explicou. 50% das escolas municipais estão paradas há 28 dias.
Bia também disse que a categoria não está totalmente contente com a proposta apresentada e que medidas judiciais deverão ser adotadas a partir de agora. “Não é a ideal, mas estamos buscando inclusive fazer com que a Prefeitura cumpra minimamente a questão do piso. Nós não abrimos mão disso. O que nós não conseguirmos agora, vamos buscar judicialmente”, pontuou.
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