O ex-deputado estadual e presidente metropolitano do PSD, Simeyzon Silveira, disse, ao Diário de Goiás, que, apesar de sua proximidade com o senador Vanderlan Cardoso (PSD), eles tendem a estar em palanques diferentes nas eleições para o Palácio das Esmeraldas.
O PSD, vale contextualizar, busca espaço na chapa majoritária do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) por meio da indicação do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, para ocupar a vaga de senador.
Vanderlan, no entanto, começou a se distanciar de Caiado a partir do momento em que ele definiu o ex-deputado federal e presidente do MDB goiano, Daniel Vilela, como seu pré-candidato a vice.
Dessa forma, o senador, apesar de seguir filiado ao PSD, decidiu caminhar ao lado do deputado federal Major Vitor Hugo, pré-candidato a governador pelo PL do presidente Jair Bolsonaro, e do seu companheiro de chapa para o Senado, o ex-senador Wilder Morais, também do PL.
“Se o Vanderlan fosse candidato, com certeza estaria na campanha dele. Porém, essa não foi uma decisão partidária. Vanderlan está prestando um apoio ao Vitor Hugo por questões nacionais e pela ligação com Bolsonaro”, disse Simeyzon.
“Uma coisa é o projeto do Vanderlan. Eu estaria nele. Outra coisa é o projeto do Vitor, que o Vanderlan está incluído. Nesse projeto, não estarei. Porque, como presidente metropolitano do PSD, tenho compromisso partidário”, completou.
O presidente do diretório metropolitano do PSD afirma também que “muitas coisas podem acontecer até as convenções partidárias”, marcadas para ocorrer entre o final de julho e o início de agosto. “Em alguns palanques, estaremos juntos.”
Segundo Simeyzon, não se trata de uma dissidência porque Vanderlan comunicou o partido sobre sua decisão, que foi respeitada. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que esteve em Goiânia na segunda-feira (20), tem o mesmo entendimento. A postura do senador, nas suas palavras, foi de “muita transparência por conta da vinculação com o governo federal”.
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“Torço para que ele possa estar junto, mas, se não estiver, não temos nenhuma crise”, declarou, em entrevista coletiva. “Seria uma grande perda, mas vai haver um esforço muito grande para que tenha essa unidade no partido.”
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