No começo da noite desta quarta, 24, o advogado Ney Moura Teles, que representa o réu Wladmir Garcez, fez um balanço dos dois depoimentos do dia, na audiência de instrução e julgamento.
O advogado considerou, para os interesses do seu cliente, “a melhor avaliação possível”, após fumar um cigarro na porta da Justiça Federal.
“Eles demonstraram, claramente, que toda a intercepção das ligações telefônicas são nulas, absolutamente nulas”, falou em alto tom o advogado.
Ney Moura Teles, com o conhecido sorriso que lhe é peculiar, argumenta uma tese de que “a própria intervenção da Polícia Federal na Operação Monte Carlo se deu contra a Lei”. Na visão dele, deveria ter sido adotado um procedimento determinado pelo Ministro da Justiça para que a legalidade da participação da PF fosse garantida.