A abstenção no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, que aconteceram no domingo (30), foi inferior a do primeiro turno, no dia 2 de outubro. A menor abstenção, desde 2006. Os dados apontam que 20,58% dos eleitores aptos a votar não compareceram às urnas, representando 32,2 milhões de pessoas, ante 32,7 milhões do primeiro turno, 20,95%.
Esta foi a primeira vez na história que a taxa de abstenção do segundo turno foi menor que a do primeiro, em uma eleição marcada pela polaridade política e na disputa acirrada pelo cargo de Presidente da República. Os Estados Acre e Amapá foram os que tiveram maior abstenção dos votos, com 28,4% e 27,1%, respectivamente. A Paraíba e o Distrito Federal foram os Estados com menor abstenção com 16,7% em ambos.
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Em paralelo ao número de eleitores aptos a votar e o não comparecimento às urnas, proporcionalmente, as seções do exterior foram as responsáveis pela maior taxa de abstenção. O número de brasileiros que foram às urnas, mas anularam os votos, foi de 3,9 milhões, o que representa 3,16% no total, número menor do que a eleição presidencial anterior, em 2018, que foi de 7,43% de votos brancos e nulos.
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