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Cidades
| Em 6 meses atrás

Wilson Pollara descarta terceirização do Samu e afirma que melhorias serão implementadas

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Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (11), o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara afirmou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia não será privatizado. Além disso, o secretário deu detalhes sobre o programa de modernização e melhoria do serviço que será implementado na capital.

Vamos manter todo o quadro de funcionários, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, explicou Pollara. Atualmente, o gasto mensal do Samu gira em torno de R$ 7 milhões mensais. Deste total, o município recebe R$ 700 mil do Governo Federal e R$ 350 mil do Governo Estadual. O restante, mais de R$ 6 milhões, é bancado com recursos do Tesouro Municipal. Com as mudanças, a economia pode chegar a 40%.

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Pollara informou que a pretensão do município é locar 17 veículos, sendo três Unidades de Suporte Avançado (USA) e 14 de Unidades de Suporte Básico (USB), todas já com motorista. A empresa será responsável pela manutenção dos veículos e substituição imediata caso algum apresente problemas.

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Modernização no atendimento

Entre os destaques de melhoria que devem ser implementados está a contratação de empresa de tecnologia que vai permitir agilizar o atendimento desde a ligação do paciente, o socorro até o encaminhamento para o hospital. “A tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, afirmou Pollara.

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Haverá uma integração das equipes, das informações sobre o tipo de vaga que o paciente necessita, onde está essa vaga, enfim, vamos ganhar tempo no atendimento, que, em muitos casos, poderá ser crucial para a vida da pessoa.

Wilson Pollara

O secretário também deu detalhes da telemedicina que não existe hoje no Samu e que será um grande avanço. “Naqueles casos em que não houver a necessidade de transporte do paciente, e caso seja necessário, o médico vai fazer uma consulta com o paciente, isso é muito moderno e eficaz”, detalhou. Já em casos complexos, como infarto o paciente ainda na ambulância irá passar por um eletrocardiograma que será enviado a um especialista.

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Crise no Samu

Em entrevista ao Diário de Goiás, em março, Pollara afirmou que a busca sanar de forma objetiva tais problemas de logística. “Não é uma terceirização. A terceirização é quando você coloca uma organização social e entrega a unidade toda para aquela empresa e ela cuida de compras, luz, água, enfermeiro, porteiro, segurança, isso é uma terceirização”, explicou Pollara.

Vale lembrar que a ideia de terceirização do SAMU não foi bem aceita pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Goiânia (Sindigoiânia), que afirmou que o serviço enfrentava um sério problema de logística. “Eu pago quase um milhão por mês de manutenção, que é o valor mais barato. E o valor atual é mais caro do que eu vou pagar para alugar todas as ambulâncias”, defendeu Pollara na época.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019