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Whatsapp reconhece disparo ‘maciço’ de mensagens nas eleições em 2018

O que setores oposicionistas ao governo do presidente da República Jair Bolsonaro tem denunciado há algum tempo foi confirmado nesta terça-feira (08/10) por um representante do aplicativo Whatsapp: o gerente de políticas públicas e eleições globais, Ben Supple admitiu em palestra no Festival Gabo que houve envio maciço e ilegal de mensagens nas eleições em 2018 utilizando ferramentas do aplicativo. As informações são da Folha de São Paulo.

“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios maciços de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas”, afirmou Supple à Folha de São Paulo.

A mesma Folha de São Paulo já havia revelado em outubro do ano passado e durante o período eleitoral a contratação de empresas de marketing que faziam envios maciços de mensagens políticas. A prática consistia no uso de CPFs de idosos e até utilizavam-se de agências estrangeiras. Os ‘robôs’ disparavam uma série de mensagens.

Nas reportagens, havia a publicização que empresários apoiadores do então candidato Jair Bolsonaro bancaram o disparo de mensagens contra o petista Fernando Haddad, principal concorrente nas eleições em 2018. Ele também utilizou ferramentas nocivas e ao final acabou sendo multado pelo impulsionamento irregular contra Jair Bolsonaro.

“Véio da Havan”

Investigado no inquérito das fake news das eleições 2018, Luciano Hang, proprietários das Lojas Havan e suspeito de ter bancado o disparo irregular de mensagens a favor de Jair Bolsonaro, disse no final de julho à Polícia Federal que não sabe “sequer o que é impulsionamento de ‘zap'”.

O advogado do dono das Lojas Havan, Fábio Roberto de Souza, disse à imprensa após o depoimento do seu cliente que o mesmo disse que não sabia “nem o que é isso de impulsionamento de zap”. Também reforçou que ficará provado que Hang jamais participou em algum esquema de fake news pelas redes sociais. “Jamais participamos ou enviamos qualquer coisa por zap ou qualquer outra rede. E, ao final, isto ficará provado”, salientou.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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