Após o empate com a Chapecoense no Estádio Serra Dourada, pela 30ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, Hugo Jorge Bravo concedeu uma entrevista coletiva. Lamentou o resultado diante da equipe catarinense, falou da estreia do técnico Lisca e enalteceu o compartamento dos 23 mil colorados que marcaram presença e apoiaram o time nos 90 minutos.
Só que além do contexto do jogo e da situação do Brasileirão, o presidente colorado também deu algumas indiretas em sua entrevista. Ao dizer que sua administração vem realizando um trabalho de recuperação do clube, fez um comparativo com a realidade de outra agremiação.
“Aqui não apareceu nenhum messias. Hoje o futebol não tem isso, cara que diz que coloca (dinheiro). Isso é conversa fiada. Também não tem político. Todo sabe como que os outros cresceram aí também. Interferindo ali, questão política com clube. Também não apareceu esse governista que fez empresa patrocinar clube, que fez empresa de vilanovense patrocinar o clube e o vilanovense não pode colocar a marca na camisa. Tem coisa que precisa ser dita e depois quer comparar uma coisa com a outra”.
Logo após a entrevista, nas redes sociais de torcedores dos dois times, um debate que apontava que as indiretas foram para o Atlético-GO, rival do Vila Nova e que também briga pelo acesso para elite do futebol nacional.
As declarações do presidente vilanovense não agradaram Adson Batista – presidente do Atlético Clube Goianiense. O dirigente rubro-negro, em um áudio que também circula pelas redes sociais: “Nós somos trabalhadores honestos e capazes. O Carlos Alberto Barros encheu o Vila de dinheiro lá. Sizenando e um monte de gente lá. Milhões. Futebol não é só dinheiro”.
Quem também se pronunciou a respeito das declarações de Hugo Bravo, foi o diretor de comunicação do Atlético, Bruno Daniel. Confira: