Com a antecipação da Campanha de Vacinação contra Influenza em Goiás, a perspectiva é de que a partir de sexta-feira (13) todas as Secretarias Municipais goianas já tenham as doses para disponibilizar à população. Neste primeiro momento, serão imunizados idosos, profissionais da saúde e pessoas com doenças crônicas.
“Os 246 municípios vão receber a vacina até quinta-feira. A região metropolitana vamos disponibilizar 50% do total das doses. Porque o maior número de casos está na região metropolitana. Mas outras regionais, nos outros municípios, eles receberão 30% das doses. E a partir das novas remessas do Ministério, nós vamos repor essas doses a todos os municípios. Chegarão amanhã à noite em Goiânia 650 mil doses para a primeira etapa. Até segunda-feira virão mais 300 mil doses e é importante notar que Goiás é o único estado do Brasil que está antecipando a campanha. A campanha Nacional começa dia 23 de abril”, afirmou o secretário de Estado da Saúde (SES-GO), Leonardo Vilela.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), o secretário informou à imprensa sobre os dados referentes à Influenza de 2016 a 2018.
“Verificamos que existe maior número de casos de Influenza relatado em relação ao ano passado, menor que 2016, e uma mortalidade dos casos graves também menor. A gente percebe que há uma letalidade menor do vírus H1N1 em relação a anos anteriores. Também a presença de outros vírus circulantes que causam quadros graves, que levam inclusive ao óbito, que não são Influenza. Portanto, não são prevenidos pela vacina”, disse.
Além disso, Leonardo Vilela ressaltou que a Saúde de Goiás determinou uma série de medidas para melhorar o atendimento à população durante este momento em que o Estado vive em estado de alerta para H1N1.
“Estamos antecipando a vacinação, estamos qualificando os profissionais de saúde para aplicação correta do protocolo de tratamento, disponibilizando leitos de enfermaria, leitos de UTI para aqueles casos mais graves, temos o medicamento específico para o H1N1, que está distribuído em todo o Estado, temos doses suficientes, nosso laboratório central está preparado para fazer o diagnóstico rapidamente do material coletado dos pacientes suspeitos e nós criamos um Comitê de Enfrentamento que une as Secretarias Municipais, o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual, discutindo as ações estratégicas mais importantes para não deixar que esse quadro de alerta evolua para uma epidemia”, concluiu.
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